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Comitiva Alemã visita Estacão Ecológica em Brasília e propõe parcerias

  Estação Ecológica Águas Emendadas recebe vista de comitiva alemã Além de conhecer a Esecae, alemães abrem possibilidade de parcerias com o...

 

Estação Ecológica Águas Emendadas recebe vista de comitiva alemã

Além de conhecer a Esecae, alemães abrem possibilidade de parcerias com o Brasília Ambiental

Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

A Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu a visita de comitiva da área ambiental da Alemanha na tarde desta quarta-feira (24). Além de conhecer a Estação, o objetivo da visita foi disponibilizar possibilidades de futuras parcerias que possam ajudar no cuidado da unidade.

À frente da comitiva alemã, o secretário executivo do Ministério de Meio Ambiente alemão, Stefan Tidow, não escondeu o entusiasmo com a natureza do Cerrado. “Estou muitíssimo impressionado com o que vimos aqui, impressionado com a natureza, que é de uma beleza muito singular. Não creio que já tenho visto coisa parecida alguma vez na minha vida. No meu país, não há nada parecido. Nossa responsabilidade é conjunta de cuidar para que essa biodiversidade seja preservada”, comenta.

Rôney Nemer compartilhou com os visitantes as ações do instituto para a prevenção a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Instituto Brasília Ambiental

O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que os alemães deixaram clara a possibilidade de uma futura parceria com o instituto. “Como foi colocado pelo secretário, eles vão ter chamamentos públicos. E nós fomos convidados a apresentar projetos para a manutenção do nosso meio ambiente e, em particular, para a preservação da Esecae. Para nós, foi um dia muito bom de trabalho e essa é a função do Brasília Ambiental: preservar o meio ambiente e, consequentemente, salvar vidas”.

Prevenção

Nemer compartilhou com os visitantes as ações do instituto para a prevenção e o combate aos incêndios florestais, citando, como exemplo, a contratação de brigadistas florestais para atuar no enfrentamento aos focos de incêndios comuns da época de seca. “Se não tivermos cuidado, esse fogo traz um dano ambiental grande, queima muito do nosso Cerrado. Mas as ações realizadas têm dado bons resultados”, explicou.

Na mesma linha, o administrador da Esecae, Gegisleu Darc Jacinto, compartilhou, detalhadamente, com a comitiva alemã as práticas de queima controlada, que são os aceiros de fogo e mecânico, que resultam em excelentes ações de prevenção nas unidades de conservação.

“Se não tivermos cuidado, esse fogo traz um dano ambiental grande, queima muito do nosso Cerrado. Mas as ações realizadas têm dado bons resultados” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental

O administrador lembrou também a participação recente de comitiva do Brasília Ambiental na 8ª Conferência Internacional de Incêndios Florestais, a Wildfire, realizada de 15 a 19 de maio, na cidade do Porto, em Portugal. Ele enfatizou o grande aprendizado que o evento trouxe com relação à prevenção de incêndios florestais e ressaltou que a experiência da Alemanha foi muito destacada.

Além do secretário executivo do ministério do Meio Ambiente da Alemanha, fizeram parte da comitiva representantes do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha e da Sociedade Alemã de Cooperação Técnica Brasil Alemanha.

A Esecae é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal, onde ocorre o fenômeno único da união de duas grandes bacias da América Latina, a Tocantins/Araguaia e a Platina, em uma vereda de 6 km de extensão. Essa característica faz dela um dos acidentes geográficos de maior expressão existentes no território nacional: as águas que ali brotam correm em duas direções opostas.

A estação ecológica engloba também a Lagoa Bonita, nascente do ribeirão Mestre D’Armas e local de relevante beleza e importância ambiental. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga fauna ameaçada de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá, o lobo-guará, entre outros, sendo de grande importância para a realização de pesquisas científicas. Por se tratar de uma unidade de conservação de proteção integral, as visitas são restritas e apenas ocorrem de forma guiada.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental


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