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Prêmio Melhores do Ano da REDE GLOBO exibido no último domingo (25) foi o "Show dos Horrores" e a decadência da televisão brasileira

A Globo ainda acha que é engraçada Piadas do humorista Paulo Vieira servem apenas para global rir Luciano Huck e Paulo Vieira estiveram no P...

A Globo ainda acha que é engraçada

Piadas do humorista Paulo Vieira servem apenas para global rir
Luciano Huck e Paulo Vieira estiveram no Prêmio Melhores do Ano, da Globo
Luciano Huck e Paulo Vieira estiveram no Prêmio Melhores do Ano, da Globo | Foto: Reprodução/Twitter

No último domingo, 25, a TV Globo exibiu o Prêmio Melhores do Ano. A atração, que faz parte do programa Domingão com Huck, condecora os atores, os humoristas, os cantores e os jornalistas de destaque na emissora. Apenas os profissionais da casa participam do evento. O público fica de fora da festa.

Em determinado momento do programa, que premiava os atores da novela Pantanal, o humorista Paulo Vieira chamou a palavra. “Chorei quando o Velho do Rio morreu”, disse o comediante, referindo-se a um dos personagens da novela. “Fiquei revoltado. Que Deus é esse que leva o Velho do Rio e deixa o Véio da Havan?” A plateia deu gargalhadas.

O alvo da piada é Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. A empresa conta com 22 mil colaboradores diretos, mais 120 mil indiretos. A Globo emprega 15 mil pessoas — oito vezes menos. Apenas em impostos e benefícios, a Havan desembolsa anualmente R$ 3 bilhões.

Para Vieira, contudo, Hang deveria morrer. “Mas é uma piada”, defendeu-se o humorista que jamais fez escárnio de personalidades “de esquerda”. Quem contou, sofreu retaliações. O humorista Léo Lins é exemplo disso. Conhecido por contar piadas sobre “minorias”, o comediante foi “cancelado” por militantes esquerdistas. Acabou perdendo o emprego no SBT e viu sua agenda de shows ser prejudicada.

O dramaturgo Aguinaldo Silva, que trabalhou na TV Globo por décadas, indignou-se com as piadas de Vieira. “É triste, querido, mas a baixaria virou instituição reconhecida em cartório”, escreveu o dramaturgo, em mensagem enviada ao vereador Fernando Holiday (Novo-SP), que também criticou Vieira.

Mas não para aí. Em outro momento do Prêmio Melhores do Ano, Vieira tirou sarro dos manifestantes que estão acampados em frente aos quartéis do Exército. Ele disse que, se não conquistasse o Prêmio Paulo Gustavo de Humor, iria pedir a instauração do “voto impresso” e iria aos quartéis clamar pela volta do apresentador Fausto Silva ao Domingão. No fim, perdeu a disputa para a humorista Tatá Werneck.

“Não me arrependo de nenhuma piada contra os golpistas flopados”, afirmou o humorista, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “Pelo contrário, vou piorar. Sei que a mídia é poder, e vou usar meu poder para construir um país melhor.” Ele ainda ofendeu aqueles que não riram de suas piadas. “Nunca quis amizade com fascista, racista e golpista”, salientou.

Vieira se refere aos milhares de brasileiros que estão se manifestando pacificamente em frente aos quartéis do Exército. “Em 50 dias de protesto, não se quebrou um vidro, não se tocou fogo numa única lata de lixo, ninguém foi agredido, nenhuma contravenção foi cometida, e muito menos qualquer crime”, observou J.R. Guzzo, em artigo publicado em Oeste. “Tudo o que se fez foi falar, cantar o Hino Nacional e mostrar bandeiras do Brasil.”

Depois de “desejar” a morte de Hang e chamar metade da população brasileira de “fascista, racista e golpista”, Vieira disse ter sofrido ataques. E recebeu o apoio do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. “Minha solidariedade ao amigo Paulo Vieira”, escreveu o petista, no Twitter. “Os ataques contra você são flexo do ódio que precisamos superar no Brasil, com fraternidade e respeito.” Lula nunca manifestou solidariedade a Léo Lins.

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