Em entrevista ao Portal, a subsecretária Luana Maia fala à jornalista Renata Marques sobre o trabalho da rede de acolhimento no enfrentament...
Em entrevista ao Portal, a subsecretária Luana Maia fala à jornalista Renata Marques sobre o trabalho da rede de acolhimento no enfrentamento à violência de gênero
Foto: Pedro Lemos.
Em entrevista concedida ao Portal à jornalista Renata Marques, a subsecretária de Proteção à Mulher, Luana Maia, destacou o avanço e o impacto social das ações desenvolvidas pelo Comitê de Proteção à Mulher, que vêm transformando a realidade de centenas de mulheres em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal.
Sob sua liderança, a Subsecretaria tem consolidado uma atuação integrada, humanizada e territorializada, voltada ao acolhimento, à proteção e ao enfrentamento à violência de gênero. Instituído pela Lei nº 7.266/2023, de autoria da deputada distrital Dra. Jane Klébia, o Comitê se tornou um dos principais instrumentos do Governo do Distrito Federal para garantir o acesso das mulheres a uma rede estruturada de cuidado, escuta qualificada e encaminhamentos especializados.
Com o apoio de uma equipe técnica multidisciplinar, a Subsecretaria tem promovido rodas de conversa terapêuticas, atendimentos psicológicos e oficinas de fortalecimento emocional, focadas no resgate da autoestima, no autoconhecimento e no fortalecimento da identidade feminina.
"O Comitê é mais do que uma política pública. É um espaço de escuta, confiança e reconstrução. Cada mulher que chega até nós encontra um novo caminho de possibilidades", afirma Luana Maia.
Uma política construída para acolher e transformar
Durante a entrevista, a subsecretária explicou que o Comitê surgiu da necessidade de estruturar uma política permanente de enfrentamento à violência de gênero no DF.
"A Lei nº 7.266/2023 foi essencial para a criação desse instrumento. Nossa missão é garantir acolhimento humanizado, atendimento integral e encaminhamento responsável dentro da rede de serviços públicos. Não atuamos apenas reagindo à violência, mas também prevenindo, fortalecendo e transformando realidades", ressaltou.
As ações do Comitê alcançam diretamente as comunidades por meio de atendimentos individuais, dinâmicas em grupo e oficinas que promovem espaços de diálogo e troca de experiências, estimulando o sentimento de pertencimento e a recuperação da autoconfiança.
"Temos observado resultados muito positivos. Quando a mulher passa a se reconhecer como sujeito de valor, ela encontra forças para sair de relações abusivas e reassumir o controle da própria história", explicou Luana.
Base científica e resultados concretos
Segundo a subsecretária, o trabalho terapêutico desenvolvido é respaldado por estudos científicos que comprovam a importância do fortalecimento emocional para a ruptura do ciclo de violência. Pesquisas como as de Walker (1979), acerca do Ciclo da Violência Doméstica, e os estudos de Bandura (1997) sobre autoeficácia indicam que o autoconhecimento e o fortalecimento psicológico são determinantes para que mulheres reconheçam o abuso e rompam padrões de submissão.
Publicações mais recentes em revistas acadêmicas, como Psicologia & Sociedade (ABRAPSO) e Psicologia em Estudo (UEM), reforçam que o trabalho voltado à autoestima e à autoimagem promove autonomia emocional e reduz a reincidência de relacionamentos abusivos.
"A terapia não é apenas suporte emocional, é uma verdadeira ferramenta de libertação e reconstrução subjetiva", destacou.
Atuação territorial e integração da rede
A Subsecretaria atua diretamente nas regiões administrativas, em parceria com instituições públicas e organizações da sociedade civil. Os núcleos do Comitê realizam encontros periódicos, atividades integrativas e atendimentos especializados, além de encaminhar as mulheres para serviços de saúde mental, assistência social e atendimento jurídico.
Essa articulação territorial aproxima os serviços das mulheres que mais precisam, garantindo respostas mais ágeis e efetivas às situações de violência. Luana Maia também ressaltou o apoio da Secretaria da Mulher, liderada por Giselle Ferreira, que tem fortalecido a presença do poder público nos territórios com informações e ações contínuas.
Promoção da autoestima desde a infância
Além das ações voltadas ao público adulto, o Comitê também desenvolve iniciativas de conscientização com crianças. Uma das atividades realizadas foi um desfile infantil educativo, com foco na valorização da diversidade e da autoestima desde cedo, reforçando princípios de respeito, identidade e empoderamento.
"Quando uma mulher entende seu valor, ela deixa de aceitar o que a diminui. A terapia ajuda a reorganizar emoções, curar feridas invisíveis e enxergar novas possibilidades de vida", afirmou a subsecretária.
Próximos passos
Entre os principais objetivos para os próximos meses está a ampliação da presença territorial do Comitê, garantindo que mais regiões administrativas recebam as ações terapêuticas e de acolhimento. A Subsecretaria também trabalha para consolidar espaços permanentes de escuta e convivência, integrados a programas de autonomia financeira e capacitação profissional.
"A independência emocional e econômica caminham juntas na superação da violência", salientou Luana Maia.
Mensagem às mulheres do DF
Ao final da entrevista à jornalista Renata Marques, a subsecretária deixou uma mensagem de esperança e incentivo às mulheres do Distrito Federal:
"Quero que cada mulher saiba que não está sozinha. Existe uma rede preparada para acolher, proteger e fortalecer. Buscar ajuda é um gesto de coragem e amor-próprio. Com apoio, terapia e rede, é possível reconstruir tudo — inclusive a si mesma."
Um DF mais humano e igualitário
O trabalho desenvolvido pela Subsecretaria de Proteção à Mulher e pelo Comitê reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal com políticas públicas baseadas na ciência, no cuidado e na empatia. Sob a liderança de Luana Maia, o Comitê se consolida como um poderoso instrumento de transformação social, oferecendo a cada mulher atendida a oportunidade de romper com ciclos de violência e construir novas histórias de dignidade e liberdade.
"Nosso sonho é que todas as mulheres vivam livres de qualquer forma de violência. Até lá, continuaremos unindo forças para proteger, acolher e transformar vidas", concluiu a subsecretária.
Em entrevista concedida ao Portal à jornalista Renata Marques, a subsecretária de Proteção à Mulher, Luana Maia, destacou o avanço e o impacto social das ações desenvolvidas pelo Comitê de Proteção à Mulher, que vêm transformando a realidade de centenas de mulheres em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal.
Sob sua liderança, a Subsecretaria tem consolidado uma atuação integrada, humanizada e territorializada, voltada ao acolhimento, à proteção e ao enfrentamento à violência de gênero. Instituído pela Lei nº 7.266/2023, de autoria da deputada distrital Dra. Jane Klébia, o Comitê se tornou um dos principais instrumentos do Governo do Distrito Federal para garantir o acesso das mulheres a uma rede estruturada de cuidado, escuta qualificada e encaminhamentos especializados.
Com o apoio de uma equipe técnica multidisciplinar, a Subsecretaria tem promovido rodas de conversa terapêuticas, atendimentos psicológicos e oficinas de fortalecimento emocional, focadas no resgate da autoestima, no autoconhecimento e no fortalecimento da identidade feminina.
"O Comitê é mais do que uma política pública. É um espaço de escuta, confiança e reconstrução. Cada mulher que chega até nós encontra um novo caminho de possibilidades", afirma Luana Maia.
Uma política construída para acolher e transformar
Durante a entrevista, a subsecretária explicou que o Comitê surgiu da necessidade de estruturar uma política permanente de enfrentamento à violência de gênero no DF.
"A Lei nº 7.266/2023 foi essencial para a criação desse instrumento. Nossa missão é garantir acolhimento humanizado, atendimento integral e encaminhamento responsável dentro da rede de serviços públicos. Não atuamos apenas reagindo à violência, mas também prevenindo, fortalecendo e transformando realidades", ressaltou.
As ações do Comitê alcançam diretamente as comunidades por meio de atendimentos individuais, dinâmicas em grupo e oficinas que promovem espaços de diálogo e troca de experiências, estimulando o sentimento de pertencimento e a recuperação da autoconfiança.
"Temos observado resultados muito positivos. Quando a mulher passa a se reconhecer como sujeito de valor, ela encontra forças para sair de relações abusivas e reassumir o controle da própria história", explicou Luana.
Base científica e resultados concretos
Segundo a subsecretária, o trabalho terapêutico desenvolvido é respaldado por estudos científicos que comprovam a importância do fortalecimento emocional para a ruptura do ciclo de violência. Pesquisas como as de Walker (1979), acerca do Ciclo da Violência Doméstica, e os estudos de Bandura (1997) sobre autoeficácia indicam que o autoconhecimento e o fortalecimento psicológico são determinantes para que mulheres reconheçam o abuso e rompam padrões de submissão.
Publicações mais recentes em revistas acadêmicas, como Psicologia & Sociedade (ABRAPSO) e Psicologia em Estudo (UEM), reforçam que o trabalho voltado à autoestima e à autoimagem promove autonomia emocional e reduz a reincidência de relacionamentos abusivos.
"A terapia não é apenas suporte emocional, é uma verdadeira ferramenta de libertação e reconstrução subjetiva", destacou.
Atuação territorial e integração da rede
A Subsecretaria atua diretamente nas regiões administrativas, em parceria com instituições públicas e organizações da sociedade civil. Os núcleos do Comitê realizam encontros periódicos, atividades integrativas e atendimentos especializados, além de encaminhar as mulheres para serviços de saúde mental, assistência social e atendimento jurídico.
Essa articulação territorial aproxima os serviços das mulheres que mais precisam, garantindo respostas mais ágeis e efetivas às situações de violência. Luana Maia também ressaltou o apoio da Secretaria da Mulher, liderada por Giselle Ferreira, que tem fortalecido a presença do poder público nos territórios com informações e ações contínuas.
Promoção da autoestima desde a infância
Além das ações voltadas ao público adulto, o Comitê também desenvolve iniciativas de conscientização com crianças. Uma das atividades realizadas foi um desfile infantil educativo, com foco na valorização da diversidade e da autoestima desde cedo, reforçando princípios de respeito, identidade e empoderamento.
"Quando uma mulher entende seu valor, ela deixa de aceitar o que a diminui. A terapia ajuda a reorganizar emoções, curar feridas invisíveis e enxergar novas possibilidades de vida", afirmou a subsecretária.
Próximos passos
Entre os principais objetivos para os próximos meses está a ampliação da presença territorial do Comitê, garantindo que mais regiões administrativas recebam as ações terapêuticas e de acolhimento. A Subsecretaria também trabalha para consolidar espaços permanentes de escuta e convivência, integrados a programas de autonomia financeira e capacitação profissional.
"A independência emocional e econômica caminham juntas na superação da violência", salientou Luana Maia.
Mensagem às mulheres do DF
Ao final da entrevista à jornalista Renata Marques, a subsecretária deixou uma mensagem de esperança e incentivo às mulheres do Distrito Federal:
"Quero que cada mulher saiba que não está sozinha. Existe uma rede preparada para acolher, proteger e fortalecer. Buscar ajuda é um gesto de coragem e amor-próprio. Com apoio, terapia e rede, é possível reconstruir tudo — inclusive a si mesma."
Um DF mais humano e igualitário
O trabalho desenvolvido pela Subsecretaria de Proteção à Mulher e pelo Comitê reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal com políticas públicas baseadas na ciência, no cuidado e na empatia. Sob a liderança de Luana Maia, o Comitê se consolida como um poderoso instrumento de transformação social, oferecendo a cada mulher atendida a oportunidade de romper com ciclos de violência e construir novas histórias de dignidade e liberdade.
"Nosso sonho é que todas as mulheres vivam livres de qualquer forma de violência. Até lá, continuaremos unindo forças para proteger, acolher e transformar vidas", concluiu a subsecretária.
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