Mercado financeiro reage mal às ameaças de novas tarifas comerciais de Trump, levando o dólar a R$ 5,80 e a bolsa a registrar sua primeira q...
Mercado financeiro sente o impacto das declarações do ex-presidente dos EUA, que reacende temores de guerra comercial e pressiona o câmbio e a bolsa
A tranquilidade do mercado financeiro brasileiro durou pouco. Após um período de calmaria, o anúncio de que Donald Trump pretende impor novas tarifas comerciais recíprocas causou um verdadeiro terremoto nos mercados globais, levando o dólar a encostar em R$ 5,80 e o Ibovespa a registrar sua primeira queda semanal em 2025.
Se havia alguma esperança de um ano sem grandes sustos na economia, Trump fez questão de descartá-la com uma canetada.
Dólar dispara e bolsa derrete
O dólar comercial encerrou a sexta-feira (7) cotado a R$ 5,793, uma alta de 0,51% no dia. Durante a manhã, a moeda até ensaiou uma queda, chegando a R$ 5,74, mas bastou a Reuters publicar que Trump planejava novas tarifas comerciais para a cotação disparar. Mesmo com o susto, o dólar fechou a semana em leve queda de 0,73%.
Já o Ibovespa não teve a mesma sorte. O principal índice da bolsa brasileira despencou 1,24%, fechando a 124.619 pontos. A queda foi discreta no início do pregão, mas o tombo veio forte na parte da tarde, consolidando uma desvalorização de 1,2% na semana.
Efeito dominó: o que está por trás do pânico?
A grande preocupação dos investidores é o impacto direto dessas tarifas na inflação dos EUA. Se Trump realmente implementar a política de tarifas recíprocas, a expectativa é que os preços subam, levando o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, a subir os juros para conter a inflação.
E aí mora o problema: juros mais altos nos EUA significam menos dinheiro em países emergentes, como o Brasil. Ou seja, investidores internacionais tiram recursos do mercado brasileiro e correm para ativos mais seguros nos EUA. O resultado?
✔ Dólar mais alto
✔ Bolsa em queda
✔ Menos investimento no Brasil
O que esperar agora?
Os próximos dias prometem ser de fortes emoções para o mercado financeiro. Se Trump oficializar suas intenções tarifárias, o dólar pode testar novas máximas e a bolsa brasileira deve seguir pressionada.
Por outro lado, o mercado aguarda sinais do Federal Reserve, que pode amenizar o impacto caso decida manter uma postura mais suave em relação aos juros.
Enquanto isso, o investidor brasileiro precisa apertar os cintos, porque 2025 começou com tudo no cenário econômico.
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