Em audiência pública na Câmara dos Deputados, governador de Goiás critica retirada de autonomia dos estados e aponta complacência da União c...
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, governador de Goiás critica retirada de autonomia dos estados e aponta complacência da União com o crime organizado

Fotos: Júnior Guimarães.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou nesta terça-feira (2/12) a forma como a União propôs a chamada PEC da Segurança Pública. "Essa Emenda à Constituição, da maneira como veio do governo federal, é um presente para as facções criminosas. É liberar as facções no Brasil", afirmou durante participação em audiência pública na Câmara dos Deputados.
Caiado e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foram convidados a debater o tema "Competências federativas na segurança pública, sob a ótica estadual". Nesse contexto, o líder goiano ressaltou que a autonomia dos estados para combater a criminalidade incomoda a gestão Lula. "E o que o PT fez? Encaminhou uma emenda dizendo que agora as diretrizes gerais não serão mais dos governadores", criticou.
Ao invés de criar integração entre as corporações, investir na segurança pública e ser parceiro dos governadores, Caiado disse que a gestão Lula tem tentado retirar a autonomia e prejudicar o trabalho das polícias. Por trás disso, ele indicou uma possível complacência da gestão petista com o crime organizado. "A conivência do PT com as facções criminosas é algo muito nítido, claro e identificado. Isso provoca uma facilidade para que facções possam trabalhar no Brasil, ampliar suas ações com uma retaguarda muito grande do governo federal", declarou.
Um exemplo que deveria ser enfrentado pela União, segundo o governador, é a expansão territorial das facções na região amazônica. "Em 2023, o Comando Vermelho e o PCC ocupavam 178 municípios [na região]. Em 2024, eram 260. E, em 2025, subiu para 344 municípios ocupados", relatou, citando o levantamento Cartografias da Violência na Amazônia. "Quando eu falo, e sustento o que eu falo, é porque existe uma vinculação umbilical do PT com as facções criminosas", reforçou.
"Precisamos que o Congresso nos auxilie nessa PEC mais do que nunca. E dê aos governadores aquilo que é direito, que a Constituição nos garante. Não é possível sermos subjugados pelo CNJ. Subjugados pela distribuição de acordo com o humor do ministro da Justiça. É uma decisão que não tem o menor critério", comentou Caiado na audiência pública. O debate foi convocado pela comissão especial responsável por analisar a PEC 18/25 a pedido do relator do projeto, o deputado Mendonça Filho (União-PE).
Alinhamento político
Durante a audiência pública, o governador de Goiás também lamentou o critério político utilizado pela União na distribuição de recursos aos estados. De acordo com ele, governadores que não são de esquerda têm sido duramente penalizados com a falta de repasses, e quem paga a conta é o cidadão. "Para penitenciárias, recebi R$ 1 milhão [do governo federal], e investi R$ 340 milhões em construção de penitenciárias", citou como exemplo.
Apesar disso, o governador ressaltou o trabalho desenvolvido nos últimos sete anos, que transformou goiás em referência nacional em segurança pública. Entre as ações, citou investimentos em inteligência, integração, construção e controle de penitenciárias. "Não tem governabilidade sem segurança pública", enfatizou.
Tarcísio de Freitas também compartilhou experiências de São Paulo, demonstrou preocupação com a PEC e elogiou o trabalho realizado em Goiás. "Os brasileiros têm a segurança pública como principal problema. E esse problema tem sido enfrentado nos estados governados pela direita. Meu caro Ronaldo Caiado tem feito um grande trabalho no estado de Goiás. É uma pessoa que eu admiro muito. Tem feito trabalho com rigor. Nós não nos furtamos a entrar em territórios dominados por facções", disse.
Fotos: Júnior Guimarães.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou nesta terça-feira (2/12) a forma como a União propôs a chamada PEC da Segurança Pública. "Essa Emenda à Constituição, da maneira como veio do governo federal, é um presente para as facções criminosas. É liberar as facções no Brasil", afirmou durante participação em audiência pública na Câmara dos Deputados.
Caiado e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foram convidados a debater o tema "Competências federativas na segurança pública, sob a ótica estadual". Nesse contexto, o líder goiano ressaltou que a autonomia dos estados para combater a criminalidade incomoda a gestão Lula. "E o que o PT fez? Encaminhou uma emenda dizendo que agora as diretrizes gerais não serão mais dos governadores", criticou.
Ao invés de criar integração entre as corporações, investir na segurança pública e ser parceiro dos governadores, Caiado disse que a gestão Lula tem tentado retirar a autonomia e prejudicar o trabalho das polícias. Por trás disso, ele indicou uma possível complacência da gestão petista com o crime organizado. "A conivência do PT com as facções criminosas é algo muito nítido, claro e identificado. Isso provoca uma facilidade para que facções possam trabalhar no Brasil, ampliar suas ações com uma retaguarda muito grande do governo federal", declarou.
Um exemplo que deveria ser enfrentado pela União, segundo o governador, é a expansão territorial das facções na região amazônica. "Em 2023, o Comando Vermelho e o PCC ocupavam 178 municípios [na região]. Em 2024, eram 260. E, em 2025, subiu para 344 municípios ocupados", relatou, citando o levantamento Cartografias da Violência na Amazônia. "Quando eu falo, e sustento o que eu falo, é porque existe uma vinculação umbilical do PT com as facções criminosas", reforçou.
"Precisamos que o Congresso nos auxilie nessa PEC mais do que nunca. E dê aos governadores aquilo que é direito, que a Constituição nos garante. Não é possível sermos subjugados pelo CNJ. Subjugados pela distribuição de acordo com o humor do ministro da Justiça. É uma decisão que não tem o menor critério", comentou Caiado na audiência pública. O debate foi convocado pela comissão especial responsável por analisar a PEC 18/25 a pedido do relator do projeto, o deputado Mendonça Filho (União-PE).
Alinhamento político
Durante a audiência pública, o governador de Goiás também lamentou o critério político utilizado pela União na distribuição de recursos aos estados. De acordo com ele, governadores que não são de esquerda têm sido duramente penalizados com a falta de repasses, e quem paga a conta é o cidadão. "Para penitenciárias, recebi R$ 1 milhão [do governo federal], e investi R$ 340 milhões em construção de penitenciárias", citou como exemplo.
Apesar disso, o governador ressaltou o trabalho desenvolvido nos últimos sete anos, que transformou goiás em referência nacional em segurança pública. Entre as ações, citou investimentos em inteligência, integração, construção e controle de penitenciárias. "Não tem governabilidade sem segurança pública", enfatizou.
Tarcísio de Freitas também compartilhou experiências de São Paulo, demonstrou preocupação com a PEC e elogiou o trabalho realizado em Goiás. "Os brasileiros têm a segurança pública como principal problema. E esse problema tem sido enfrentado nos estados governados pela direita. Meu caro Ronaldo Caiado tem feito um grande trabalho no estado de Goiás. É uma pessoa que eu admiro muito. Tem feito trabalho com rigor. Nós não nos furtamos a entrar em territórios dominados por facções", disse.
.gif)
.jpg)

%20JCL%202.png)


.png)



Nenhum comentário
Obrigado por contribuir com seu comentário! Ficamos felizes por ser nosso leitor! Seja muito bem vindo! Acompanhe sempre as nossas notícias! A equipe Tribuna do Brasil agradece!