🚨 PF desarticula quadrilha de policiais acusados de extorsão e uso indevido de distintivos no Rio

Três agentes federais e um policial militar são afastados por envolvimento em esquema criminoso que extorquia empresário em troca de silênc...

Três agentes federais e um policial militar são afastados por envolvimento em esquema criminoso que extorquia empresário em troca de silêncio e benefícios ilegais

📍 Por Tatiana Alves | Agência Nacional | Revisado e editado por Tribuna do Brasil – 06/11/2025

© Polícia Federal/divulgação

A manhã desta quinta-feira (6) começou com uma operação delicada e de alto impacto na capital fluminense. Agentes da Polícia Federal foram às ruas do Rio de Janeiro para cumprir mandados de busca e apreensão contra três policiais federais e um policial militar investigados por envolvimento em um esquema de extorsão e favorecimento pessoal a um empresário da região.

Com apoio do Ministério Público Federal (MPF), a ação é parte da investigação que revelou a atuação de uma verdadeira organização criminosa infiltrada no serviço público, utilizando a estrutura e os símbolos institucionais da PF para coagir e lucrar de forma ilícita.

🔍 O que motivou a operação

A apuração teve origem no cruzamento de dados colhidos durante a Operação Cash Courier, deflagrada em março de 2025, que mirava um esquema de tráfico internacional de armas, supostamente chefiado por um policial federal aposentado.

Foi a partir do compartilhamento de informações desta operação que a nova linha investigativa surgiu: os quatro policiais agora investigados cobravam um valor mensal em troca do “silêncio institucional”, impedindo que denúncias contra o empresário viessem à tona.

Além disso, entregavam distintivos e carteiras funcionais da PF ao empresário, permitindo que ele se passasse por agente federal, obtendo acesso privilegiado a ambientes restritos e reforçando seu poder de intimidação.

🚫 Medidas duras: afastamentos, apreensões e proibições

A Justiça Federal determinou o afastamento imediato dos quatro agentes das suas funções públicas, além de:

• Apreensão das armas utilizadas no exercício da função;

• Entrega dos passaportes, carteiras e distintivos funcionais;

• Proibição de entrada em qualquer unidade da Polícia Federal.

Ao todo, foram cinco mandados de busca e apreensão cumpridos em endereços relacionados aos investigados.

⚖️ Crimes graves: de extorsão à falsificação de documentos

Os suspeitos foram formalmente indiciados por um rol extenso de crimes, entre eles:

• Organização criminosa;

• Extorsão;

• Falsidade ideológica de documento público;

• Falsificação de selo ou sinal público;

• Violação de sigilo funcional.

🗣️ "A gravidade do caso exige resposta firme e transparente. Estamos diante de uma ruptura institucional que fere diretamente a credibilidade das corporações de segurança pública", declarou um dos procuradores do MPF envolvido no caso, sob condição de anonimato.

🧩 Desdobramentos

A Polícia Federal segue investigando a possível ramificação do grupo em outras esferas e estados, assim como a existência de mais empresários beneficiados pelo esquema. Informações adicionais seguem sob sigilo, mas fontes ligadas à operação afirmam que novas fases podem ser deflagradas nas próximas semanas.

📢 Acompanhe no Tribuna do Brasil os próximos desdobramentos desta operação que expõe um dos episódios mais sensíveis de corrupção dentro das forças de segurança pública em 2025.