Prazo dado pelo ministro do STF Cristiano Zanin para fonte alternativa de recursos acaba em menos de um mês ...

Prazo dado pelo ministro do STF Cristiano Zanin para fonte alternativa de recursos acaba em menos de um mês
Por Brasil 61
      Mais de metade dos 60 dias dados pelo Supremo Tribunal Federal        (STF) para que governo e Congresso Nacional aprovem uma medida        para compensar a continuidade da desoneração da folha de pagamento        se passaram, mas até o momento o impasse continua. 
      O prazo começou a contar no dia 20 de maio, desde que o        ministro Cristiano Zanin voltou atrás em uma liminar dele mesmo,        que suspendia a desoneração. A condição para a continuidade do        benefício é que, até meados de julho, governo e Congresso Nacional        cheguem a um acordo sobre uma fonte de recursos para neutralizar a        perda de arrecadação com o mecanismo. 
      Se até lá uma medida compensatória não for aprovada, as        empresas dos 17 setores desonerados terão que voltar a pagar a        contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de salários dos        funcionários, em vez de poderem contribuir com 1% a 4,5% do        faturamento. Já os municípios beneficiados passarão a contribuir        com 20% para o INSS e não mais 8%. 
      Segundo o economista Alexandre Azzoni, a indefinição é        prejudicial para o setor produtivo. "Quando você onera a folha de        pagamento, você limita o crescimento das empresas. A empresa não        vai contratar mais, porque o recolhimento vai ficar absurdo.        Quebra qualquer planejamento. As empresas fecharam seus        planejamentos no ano passado baseadas no sistema de recolhimento        [pelo faturamento]."
      Impasse
      No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou a        continuidade da desoneração da folha de pagamento dos 17 setores        até o fim de 2027 e a extensão do mecanismo para municípios de até        142,6 mil habitantes. O governo vetou ambas as medidas, mas os        parlamentares derrubaram os vetos do Executivo. 
      Poucos dias depois, o Ministério da Fazenda apresentou uma        Medida Provisória que acabava com a desoneração dos municípios e        de oito setores da economia, enquanto para os nove setores        restantes estabelecia um cronograma gradual de aumento das        alíquotas de contribuição previdenciária, que sairiam de 10% a 15%        em 2024, para 20% em 2028. 
      A repercussão negativa da MP junto aos parlamentares e aos        representantes dos setores fez com que o governo recuasse, até que        em maio o Executivo ingressou com uma ação no STF questionando a        continuidade da desoneração. O ministro Zanin deu parecer        favorável ao governo, mas ele suspendeu a liminar depois de um        acordo entre Legislativo e Executivo. 
      O advogado tributário Eduardo Natal critica as idas e vindas em        torno da desoneração. "Você ter essa movimentação constante gera        uma incerteza muito grande, principalmente com relação a        planejamento de futuro. Talvez não tenha impacto nos empregos        imediatamente, mas com relação à planificação para o futuro, não        tenho dúvida que o empresário deve estar revendo os investimentos        e o desenvolvimento das suas atividades. Você acaba tendo prejuízo        para o país, porque tem menos segurança jurídica para gerar        investimentos, que redundaram em postos de trabalho", avalia. 
      
    
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