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"Nova Roma Brilha! Descoberta de Terras Raras Atrai Investimento Bilionário"

"Pequena Cidade em Goiás Recebe Atenção de Gigante Peruana e Promete Transformar-se em Polo de Energia Limpa" Um achado surpreende...

"Pequena Cidade em Goiás Recebe Atenção de Gigante Peruana e Promete Transformar-se em Polo de Energia Limpa"


Um achado surpreendente de terras raras em Nova Roma, um município modesto no Nordeste goiano, chamou a atenção de uma multinacional peruana. A Aclara Resources está pronta para investir R$ 2,5 bilhões no processamento desses minérios, impulsionando não apenas a economia local, mas também a transição global para veículos elétricos. O secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, ressalta o potencial desses elementos na pauta da descarbonização e energia limpa, enquanto destaca o compromisso do estado de Goiás com a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico equilibrado. Com a descoberta, Nova Roma se prepara para se tornar um polo essencial na produção de energias renováveis, representando um momento histórico para Goiás.


Titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho, e secretária estadual de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, durante visita ao laboratório da Aclara, no Chile. Mineradora já iniciou testes com elementos de terras raras (ETRs), de Nova Roma (Foto: SIC-GO)

Por Hosana Alves - Agência Cora Coralina

Um município com pouco mais de três mil habitantes, localizado no Nordeste goiano, atraiu recentemente a atenção de uma grande multinacional do Peru. É que o minério conhecido como terras raras, comum até então em países como a China e Austrália, foi descoberto em Nova Roma e a empresa Aclara Resources demonstrou interesse em investir R$ 2,5 bilhões no processamento desses elementos.

A informação foi dada pelo secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, durante entrevista concedida ao jornalista Paulo Beringhs, na noite da última quarta-feira (21/02).

“A pauta da descarbonização e da energia limpa têm impulsionado um movimento importante de sustentabilidade ambiental e um dos reflexos já sentidos é o aumento da produção de carros elétricos. Das terras raras pode-se extrair elementos imprescindíveis para a transição energética, o que atende a crescente demanda mundial por carros elétricos”, explica Joel Braga Filho.

O titular da SIC esteve em Concepción, no Chile, junto com a secretária estadual de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, para visitar o laboratório da Aclara, que já iniciou os testes com os elementos de terras raras (ETRs) de Nova Roma, e também para tratar do licenciamento ambiental.

“Acompanhamos o processo de extração e recebemos notícias promissoras. Para se ter uma ideia, apenas 1kg dessa terra rara tem potencial para chegar no mercado mundial com valores que podem variar de mil a cinco mil dólares”, detalha o secretário, ao lembrar que a Aclara já atua em Goiás, no município de Mara Rosa, com projeto aurífero e investimento de R$ 1 bilhão.

Joel Braga Filho destaca que, em Goiás, as terras raras foram descobertas em Minaçu, Iporá e, agora, Nova Roma. Mas haverá um diferencial importante neste último município.

“As ETRs de Nova Roma devem ser utilizadas nas fábricas de motores que estamos trazendo para o estado, a exemplo da gigante chinesa WeiChai, que começou a operar recentemente em Itumbiara”, informa o secretário. “Temos também a Caoa, que com a Chery, fabrica carros com eletrificação. É um momento histórico que Goiás vive”, acrescenta.

Sustentabilidade


O titular da SIC ressalta ainda que as mineradoras atuais trabalham seus processos alinhados à sustentabilidade ambiental, assunto que também é tão importante em Goiás ao ponto do estado ter uma das legislações mais severas nesta área.

“É orientação do governador Ronaldo Caiado que o desenvolvimento econômico e a geração de empregos andem em parceria com a preservação dos nossos recursos naturais e também com as necessidades sociais, de modo a eliminar as desigualdades regionais que perduraram há anos no nosso estado”, atesta. “Isto é responsabilidade socioambiental”.

A mesma premissa tem a Aclara. Em recente entrevista ao portal Brasil Mineral, o CEO da empresa, Ramon Barua Costa, disse que a mineradora tem desenvolvido um processo metalúrgico no Chile que se distingue por obter o menor impacto ambiental possível.

“Não usamos explosivos e dispensamos a britagem e moagem, duas etapas que consomem mais energia, e, portanto, têm maior pegada de carbono. Pretendemos instalar na mina de Nova Roma, ainda, uma planta de tratamento de água que vai nos permitir recircular a água com uma eficiência de 95%, ou seja, teremos um consumo de água baixíssimo”, finaliza Barua Costa.

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