Empenho da Secretária de Relações Internacionais e FECOMÉRCIO gera plano de negócios com países africanos

Plano Estratégico Visa Ampliar Vínculos Comerciais entre o Distrito Federal e Nações da África Ocidental *Por Agência Brasília | Edição ampl...

Plano Estratégico Visa Ampliar Vínculos Comerciais entre o Distrito Federal e Nações da África Ocidental

*Por Agência Brasília | Edição ampliada por: Saulo Moreno*

O presidente do Sistema Fecomércio DF, José Aparecido Freire, e o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, discutiram os últimos detalhes do Plano de Negócios da pasta para o setor de comércio de bens, serviços e turismo da capital com a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental | Fotos: Cristiano Costa/FecomércioDF

No cerne da crescente globalização, a Secretaria de Relações Internacionais, em colaboração com o Sistema Fecomércio-DF, está finalizando as nuances de um ambicioso plano de negócios destinado a estreitar os laços comerciais entre o Distrito Federal e os países pertencentes à Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Em uma reunião produtiva, o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, e o presidente do Sistema Fecomércio DF, José Aparecido Freire, concentraram-se em afinar as últimas especificações do projeto. Este plano, ao ser implementado, desencadeará uma série de iniciativas que alavancarão as trocas comerciais entre a capital brasileira e esses países africanos. 

José Aparecido Freire sublinhou a urgência de dar vida a este plano. Durante o encontro, foram delineadas várias medidas iniciais, como a implementação de um selo distintivo para produtos oriundos de Brasília, a organização de missões empresariais ao exterior, e o desenvolvimento de uma plataforma digital robusta, repleta de insights econômicos e informações sobre precificação de produtos.

Com a convicção de que o Distrito Federal possui um arsenal de produtos, serviços e tecnologias que encontrará reconhecimento e demanda no continente africano, Britto ressaltou a importância estratégica de transacionar com a CEDEAO, especialmente considerando a vantagem logística proporcionada pelo acesso ao Oceano Atlântico. A CEDEAO engloba países como Cabo Verde, Gana, Libéria, Nigéria, Senegal, Togo, entre outros, sendo que muitos já mantêm relações comerciais com o DF.

Para contextualizar, os números da plataforma Comex Stat, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, revelam que, em 2022, o Distrito Federal exportou um total de U$ 26 milhões em produtos para a África. Estes incluem desde carnes de aves e bovinos até querosene de aviação e literatura diversa. Em contraste, as importações do continente africano totalizaram U$ 121 mil, abrangendo itens como tecidos, móveis e produtos de cristal. 

Com uma visão progressista, Aparecido vê potencial em expandir essa lista, particularmente observando a crescente demanda por serviços tecnológicos, como softwares e jogos eletrônicos, áreas nas quais o Distrito Federal se destaca.

Este plano, entretanto, não é apenas sobre comércio. Ele também pretende estimular pesquisas e projetos em campos diversos, desde turismo e educação até ciência, tecnologia e inovação, fortalecendo assim os laços multifacetados entre o DF e a África Ocidental.

*Fonte: Informações fornecidas pela Serinter-DF.*