Militares dão mais um recado e diz que estão "VIGILANTES" As Forças Armadas, representada pelas suas três forças, Marinha, Exércit...

Após a divulgação da última nota do Ministério da Defesa, podemos ver claramente que as instituições que o integram, estão perfeitamente alinhadas, pois foi assinada pelas três forças militares do país, e que já está tendo repercussão, pois foi um posicionamento muito importante, e no momento correto, levando em consideração o atual cenário político nacional, principalmente após a divulgação do resultado das eleições, onde ocorreu a imediata reação da grande maioria do povo brasileiro, indo para as ruas, declarando não aceitar o resultado, alegando fraude nas urnas eletrônicas, e em alto e bom som com palavras de ordem pedindo socorro as FFAA brasileiras, reivindicando “Intervenção Federal” e imediata providência quanto a averiguação do sistema de apuração dos votos.
Há evidentemente impressões de que os militares deveriam, ou
dar uma entrevista, ou uma declaração, porque a nota ficou muito discreta. Informaram
nos meios militares de que esse era mesmo objetivo, de que a nota já iria
repercutir muito, e não adiantaria os comandantes irem para a frente da
televisão falar o óbvio. Essa nota foi precedida de reuniões importantes, os
generais se reuniram ontem aqui em Brasília, não foi uma convocação do
presidente Jair Bolsonaro, mas uma reunião que é prevista, e é possível que
aconteça outra reunião dos generais ainda neste ano. Só que esta reunião, foi
num momento muito sensível, houve sim o debate da pauta, que é prestação de
contas, mas também e principalmente, a avaliação do momento político e das
eleições. E o principal dessa nota é a constitucionalidade, o legalismo dos
militares, e aí dá aquele “chega pra lá” no Supremo Tribunal Federal,
dizendo que os poderes são independentes, mas tem que atuar dentro da
Constituição.
E reafirmam os militares, é importante dizer que, não é uma
nota isolada do Ministério da defesa, mas uma nota conjunta das 3 forças, Marinha,
Exército e Aeronáutica, e nesta nota diz que o poder principal é o legislativo,
banhado pelo voto, que tem a força do voto, ou seja, precedido pela vontade do
povo brasileiro que os elegeram para representá-los.
Mas a nota veio num momento de descrença pública. Os
manifestantes não foram para a frente do Supremo Tribunal Federal protestar,
sabe porque? Não acreditam mais na justiça. Não foram para frente do
Congresso Nacional manifestar, sabe por quê? Não acreditam na política, e
por isso foram para os quartéis, pois acreditam sim, nos militares, pois acreditam
que é a única instituição neste país que cumpre exatamente a sua missão de
respeitar na íntegra o que se estabelece na Constituição Federal, que os
militares é a única solução para resguardar e reestabelecer a lei, que está
corrompida pela justiça brasileira, bem como a ordem, evidentemente sendo reivindicados
com a explosão de manifestações nas portas dos quartéis.
O quartel general aqui em Brasília está lotado, a frente
toda do quartel está lotada de manifestantes, e isso vai aumentar, pois a ideia
é essa, que na semana que vem, na semana que se comemora a “Proclamação da
República”, se tenha o ponto alto dessas manifestações.
Mas a nota defende sim, o direito à manifestação e
principalmente o direito à Liberdade de expressão, cumprir a Constituição, nada
de censura, e isso está implícito na nota, e mais, os militares dizem que estão
vigilantes, ou seja, subiram o tom, se colocam ali pela primeira vez a
condição de moderador de crise.
Então esta é a realidade, mas a nota foi escrita, e muito
bem escrita, e de uma maneira tal que muita gente gostou, inclusive da oposição
ao atual governo. Existem os que dizem que a nota viabilizou a posse do
presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, é verdade, se for falar em
respeitar a eleição e respeitar a Constituição, mas a nota foi muito firme no
sentido de que a Constituição deve prevalecer, que em seu primeiro artigo, em
parágrafo único diz:
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
E as Forças Armadas estão prontas para fazer valer, NA
ÍNTEGRA, o que determina a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL de
1988.
O recado foi dado, e um “PONTO”, para um bom entendedor, pode se transformar em um “ROMBO”!
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