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TBR | Regime autoritário do Governo Chinês evidencia a falta de liberdade dos próprios cidadãos

Com câmeras, DNA e rastreadores de celular, China criou sistema estatal de vigilância absoluta Mais de cem mil documentos analisados expõem ...

Com câmeras, DNA e rastreadores de celular, China criou sistema estatal de vigilância absoluta
Mais de cem mil documentos analisados expõem as ferramentas a serviço do governo chinês para espionar seus próprios cidadãos

A vigilância estatal na China é absoluta, muito maior do que se imaginava. É o que aponta uma investigação conduzida por jornalistas do The New York Times, que durante cerca de um ano analisaram mais de cem mil documentos do governo chinês ligados à compra de aparatos tecnológicos diversos. Fazem parte do arsenal de espionagem as já conhecidas câmeras de reconhecimento facial, aparelhos capazes de rastrear celulares e analisar o conteúdo deles, um dos maiores bancos de DNA do mundo e, mais recentemente, tecnologias que permitem identificar uma pessoa através da voz e da íris.

Para colocar todo o país sob constante vigilância, o governo faz uso de processos intrincados de licitação que muitas vezes tornam os documentos relacionados a eles inacessíveis. Quando tais documentos são acessados e analisados, fica clara a obsessão do governo, que nas notas de compra às vezes detalha o objetivo estratégico de vigilância que justifica a aquisição de determinados aparelhos.

“O objetivo do governo chinês é claro: projetar um sistema para maximizar o que o Estado pode descobrir sobre a identidade, atividades e conexões sociais de uma pessoa, o que poderia ajudar o governo a manter seu regime autoritário”, diz a reportagem.

Câmeras de vigilância: a China está de olho no mundo todo (Foto: Matthew Henry/Unsplash)
Meio bilhão de câmeras

Atualmente, estão espalhadas por todo o mundo quase um bilhão de câmeras de vigilância. Segundo especialistas, mais da metade se concentra na China, constituindo a principal arma do governo para espionar seus próprios cidadãos.

Essas câmeras estão posicionadas em locais estratégicos, de forma a maximizar a possibilidade de coletar dados dos cidadãos, explorando áreas onde as pessoas comem, fazem compras e se divertem. A imagem registrada permite identificar a etnia e o sexo do indivíduo, dizer se usa óculos ou está de máscara. Um dos documentos ligados à compra dessas câmeras não dá margem a dúvidas, afirmando que a meta é “controlar e gerenciar pessoas“.

Celulares hackeados

Falar ao telefone também não é seguro na China. Há equipamentos que se aproveitam da eventual fragilidade de segurança de um celular para extrair informações dele. Em Beijing, a polícia fez um pedido, em 2017, para obter rastreadores que “coletassem os nomes de usuários dos proprietários de telefones em aplicativos populares de mídia social chinesa”.

Um caso em particular evidencia uma antiga suspeita ocidental. O desejo das autoridades era identificar nos aparelhos de telefone um dicionário de uigur para chinês, o que permitiria identificar pessoas da etnia dos uigures, vítimas de dura repressão de Beijing na região de Xinjiang. Hoje, todas as 31 províncias e regiões da China continental usam rastreadores de telefone.

O futuro

Com o objetivo de rastrear quem o governo classifica como “criminoso”, uma série de novas tecnologias estão sendo implementadas. O problema é que, na China, pessoas perseguidas politicamente podem ser acusadas de um crime, o que torna o alcance do governo nesses casos praticamente ilimitado.

Na cidade de Zhongshan, sudeste do país, foi feito um pedido para compra de equipamentos que pudessem gravar sons num raio de cerca de 90 metros, a fim de criar assim um banco de dados de vozes. Combinada à análise facial, a polícia teria uma identidade mais precisa dos suspeitos em seus arquivos.

Em Xinjiang, onde vivem os uigures, desde 2017 existe ainda um banco de dados de íris, capaz de armazenar os registros dos olhos de mais de 30 milhões de pessoas. Amostras de DNA de homens também têm sido coletadas, o que viabiliza o rastreamento não apenas do dono do material genético, mas de algumas gerações ao longo da linha paterna da família.

Consciente de que o sistema é imperfeito, a China agora busca um método para centralizar e combinar as informações disponíveis. Para isso, vem sendo desenvolvido um software que “pega vários dados coletados sobre uma pessoa e exibe seus movimentos, roupas, veículos, informações de dispositivos móveis e conexões sociais”, diz a reportagem.

A empresa Megvii, que criou o software, alega que o único objetivo da tecnologia é tornar as cidades mais seguras, e “não monitorar qualquer grupo ou indivíduo em particular”. O governo, por sua vez, não respondeu às perguntas feitas pelos jornalistas.

FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4

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