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Projeto capacitará ex-alunos da educação especial para o mercado de trabalho

Parceria entre SEEDF e Senac-DF oferece curso de formação e orienta jovens a confeccionar os seus currículos profissionais, que serão encami...

Parceria entre SEEDF e Senac-DF oferece curso de formação e orienta jovens a confeccionar os seus currículos profissionais, que serão encaminhados para empresas

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Agência Brasília* | Edição: Ígor Silveira

A inserção de pessoas com deficiências no mercado de trabalho é um desafio que conta com um novo aliado, o Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial, desenvolvido pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) e apoio da Universidade de Brasília (UnB).

O primeiro passo para a concretização do projeto foi o evento realizado na sede da SEEDF, na quarta-feira (16), que reuniu a titular da Subin, Vera Lúcia Barros; a supervisora do Programa de Aprendizado do Senac-DF, Rayssa Fachett Menke; o professor titular do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), Gerson de Souza Mol, além de professores, pais e os jovens pré-selecionados para as vagas da turma pioneira do curso de formação.

No encontro, o programa foi apresentado aos participantes. A subsecretária Vera Lúcia Barros explicou como a ideia, que vem sendo amadurecida há três anos, surgiu. “Percebi que, após a conclusão do ensino médio, esses jovens não tinham oportunidades de emprego, ou então eram contratados com o objetivo de cumprir cota, ficavam lá um tempo, depois eram demitidos ou ficavam encostados. Eu não quero cumprir cotas, quero que eles tenham um plano de carreira efetivamente”, declarou.

Gabriel Gomes Batista, 19 anos, e sua mãe, Ana Cristina Gomes Batista, elogiam a iniciativa que abre espaço para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho | Fotos: André Amendoeira/SEEDF

A partir dessa percepção, firmou-se a parceria com o Senac-DF, que contatou empreendedores interessados em disponibilizar vagas para pessoas com deficiência e também ofereceu o curso de capacitação para a função de assistente administrativo. O cargo foi selecionado com base em um levantamento realizado pela equipe da Subin, que identificou esse setor como o mais promissor para iniciativas de inclusão.

Após a apresentação do Empregabilidade Inclusiva e Especial, os jovens foram orientados a confeccionar os seus currículos profissionais, que serão encaminhados para as empresas participantes do projeto. Os candidatos serão avaliados e distribuídos de acordo com o perfil deles e dos pré-requisitos demandados pelas vagas.

A supervisora do Programa de Aprendizado do Senac-DF, Rayssa Fachett Menke, conta como será feita a triagem. “Hoje vamos auxiliá-los com a elaboração dos currículos, que serão encaminhados para as empresas onde serão analisados, considerando o ambiente laboral e a possibilidade de acessibilidade do local”. Após a aprovação nesse processo seletivo, os jovens serão encaminhados para o curso de formação. A partir de então, já estarão contratados, com carteira de trabalho assinada e benefícios como o vale-transporte e o vale-alimentação.

Processe seletivo

A iniciativa tem como escopo a formação e a inclusão profissional de jovens com mais de 18 anos que concluíram o ensino médio na modalidade de educação especial em escolas da rede pública. A primeira turma que participará do curso de formação é composta por ex-estudantes da SEEDF e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O ex-aluno da rede pública de ensino, Gabriel Gomes Batista,19 anos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) participou do projeto Enem Inclusivo e Especial 2024, e agora deseja ingressar no mercado laboral. Ele contar como foi a experiência no ano passado e a expectativa para a nova oportunidade. “Foi uma experiência legal, aprendi muito. E agora estou feliz de participar desse novo projeto para ter um emprego. Um dia, quero ser arqueólogo”.

A mãe do Gabriel, Ana Cristina Gomes Batista, que tem outros dois filhos com TEA, avaliou positivamente o empenho da Subin para uma inclusão efetiva. “Ele fez o Enem inclusivo no ano passado, e foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, porque já estava afastado da escola e lá, sentiu-se acolhido, foi realmente integrado. Em relação ao projeto de empregabilidade, eles têm que ter esse caminho aberto, porque é muito difícil conseguir incluir. Existem vagas, mas eles ficam desassistidos, e eu acredito que um caminho é por meio desse tipo de ação. O mercado é muito restrito, porque fala-se em inclusão, mas ela não existe na prática. É preciso que ele se sinta pertencente ao grupo e estou com esperança nesse projeto”, concluiu.

As aulas ocorrerão presencialmente no Senac da 913 Sul, a partir do dia 28 de julho, com toda a acessibilidade garantida pela instituição e orientação e acompanhamento da Subin. O curso tem carga horária de 160 horas, duração aproximada de dois meses e turmas de até 15 estudantes, e abordará conteúdos como rotinas administrativas, atendimento ao cliente, informática, legislação trabalhista e práticas simuladas em ambiente profissional.


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