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2026 será o ano da virada da Inteligência Artificial no Brasil

                                                                  Divulgação Freepik A Inteligência Artificial deixou de ser uma inovação d...

                                                                  Divulgação Freepik


A Inteligência Artificial deixou de ser uma inovação distante para se tornar parte da rotina dos brasileiros em praticamente todos os setores, do banco ao transporte, da saúde ao entretenimento. Mas, segundo analistas, o país está apenas no início dessa curva. Para Paulo Henrique Lima, engenheiro de dados e CEO da Savvix, app que transforma compras em experiência digital,  2026 será o verdadeiro ponto de virada, marcado pela convergência entre automação, segurança digital e decisões algorítmicas que afetarão diretamente cidadãos e empresas.

“Estamos entrando no ano em que a IA deixa de ser vista como ferramenta e passa a ser infraestrutura. Ela estará por trás de decisões que vão do diagnóstico médico ao crédito bancário, e isso muda tudo”, afirma o especialista.

A seguir, Paulo aponta as cinco grandes tendências que devem marcar o próximo ano, indicando oportunidades, riscos e transformações estruturais no país.

1) Deepfakes hiper-realistas: o desafio de provar o que é verdadeiro

Vídeos, áudios e imagens gerados por IA atingirão um novo patamar de realismo, dificultando a distinção entre verdade e manipulação. Em um ano pré-eleitoral, a tecnologia deve intensificar fraudes, golpes e campanhas de desinformação.


“Em 2026, qualquer pessoa poderá ser clonada digitalmente em minutos. O desafio não será mais identificar o que é falso, mas provar o que é verdadeiro. Casos de extorsão com voz clonada, golpes financeiros usando imagem manipulada e falsificação de documentos digitais devem crescer significativamente.”

2) Automação avançada vai transformar o trabalho em todos os setores

A tendência para 2026 é que empresas integrem IA generativa, análise preditiva e automação robótica de processos (RPA) em escala. Funções administrativas, atendimento ao cliente, suporte jurídico e operações poderão ter até 80% das tarefas automatizadas em grandes corporações.

O impacto será direto na produtividade e na reorganização de equipes, com foco crescente na supervisão humana e na tomada de decisão estratégica.
“A discussão não é sobre substituir empregos, mas sobre substituir tarefas. Empresas que não automatizarem processos críticos perderão competitividade já no primeiro trimestre.”

3) Segurança digital em alerta permanente: golpes mais rápidos e sofisticados

Com criminosos utilizando IA ofensiva, o número e a complexidade dos ataques devem aumentar. Golpes que antes levavam horas para ser executados serão realizados em segundos, com maior capacidade de ocultar rastros e dificultar investigações.

O Brasil já figura entre os países mais atacados do mundo por hackers. Em 2026, clonagem de identidade digital, bots criminosos e engenharia social automatizada devem atingir seu auge.
“O crime digital virou indústria. Sem perícia avançada e protocolos de segurança, qualquer pessoa ou empresa se torna alvo fácil.”

4) Pressão por novas regras de privacidade e transparência algorítmica

A coleta massiva de dados avança mais rápido do que as regulações conseguem acompanhar. Plataformas, varejistas, instituições financeiras e órgãos públicos ampliam o uso de IA em decisões críticas, levantando preocupações sobre transparência, viés e supervisão.

Segundo Paulo Henrique, 2026 deve ser o ano de maior pressão por regulação da IA, especialmente em temas como biometria, reconhecimento facial, uso de dados sensíveis e requisitos mínimos de segurança.  “A disputa dos próximos anos será por quem controla os dados e como eles podem ser usados. Sem regulação séria, qualquer avanço vira risco.”

5) IA invisível e inevitável no dia a dia do brasileiro

A tecnologia estará incorporada a carros, casas, escolas, hospitais, bancos e serviços públicos, operando de forma contínua e silenciosa. A população deixará de notar sua presença, mas dependerá dela em escala inédita.

Diagnósticos médicos, concessão de crédito, rotas de navegação, segurança de transportes e até a interação com serviços governamentais serão mediados por IA.  “2026 será o ano em que a linha entre o digital e o real desaparece. A IA estará em tudo, inclusive nas decisões que afetam a nossa vida sem que percebamos.”

Brasil: última chamada para se preparar

Para Paulo Henrique Lima, o país vive uma “janela crítica” para estruturar políticas de segurança, educação digital e regulação.  “Precisamos aprender a usar a IA de forma ética, segura e transparente. Caso contrário, passaremos a reagir aos problemas em vez de preveni-los.”

E conclui:  “é fundamental que empresas e cidadãos priorizem uma educação digital contínua, adotem autenticação forte e políticas claras de privacidade, invistam em perícia e investigação em casos de ataques cibernéticos, fortaleçam a governança baseada em dados e pratiquem o uso responsável da inteligência artificial em decisões sensíveis.”


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