Segunda fase de discussões começa no dia 18 de agosto, após a conclusão do diagnóstico do setor Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nad...
Segunda fase de discussões começa no dia 18 de agosto, após a conclusão do diagnóstico do setor
Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
Começa no dia 18 de agosto a segunda fase de oficinas regionais sobre o Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal (PDTU). O diagnóstico que revela a situação atual do transporte e da mobilidade do DF foi apresentado e debatido na segunda audiência pública sobre o plano, realizada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) em 5 de julho. A próxima fase será para debater e aprimorar o projeto.
A Semob fará oficinas em todas as 35 regiões administrativas. O ponto de partida dos trabalhos será o diagnóstico, que revela grandes desafios para o setor. O documento está em sintonia com as manifestações populares e foi consolidado a partir de pesquisas de campo e sugestões apresentadas nos eventos presenciais. Nas manifestações, a população relata problemas e aponta melhorias para o transporte e a mobilidade do DF.
Durante a audiência pública de apresentação do diagnóstico, o morador de Sobradinho, Lourival Azevedo, falou sobre as dificuldades de quem mora na região Norte do DF. Segundo ele, as soluções para quem depende do transporte coletivo são demoradas e a população tem dificuldades para se locomover.
"Nós da região Norte não temos muitos ônibus. Para ir a outros lugares, como Taguatinga, temos que vir ao Plano Piloto. E, para vir para cá, nós sofremos com o engarrafamento, pois não há via expressa para ônibus. Em Sobradinho, às vezes temos que pegar ônibus que vem de Planaltina”, conta.De acordo com o diagnóstico, a situação é semelhante em várias outras cidades do DF. Além de viagens compartilhadas para atender a passageiros de diferentes regiões administrativas, a população reclama dos horários de pico, viagens muito demoradas, da falta de abrigos ou estruturas antigas em pontos de ônibus, entre outros. Tudo isso aliado aos problemas de trânsito, geralmente congestionado pela frota excessiva de automóveis que já supera 1,7 milhão de veículos.
Eixos estruturantes
Os estudos do PDTU estão sendo realizados pela equipe técnica do Labtrans, da Universidade Federal de Santa Catarina. De acordo com a engenheira Fernanda Malon, as melhorias para o transporte público do DF vão ficar claras no projeto, quando forem detalhados os eixos estruturantes.
Nenhum comentário
Obrigado por contribuir com seu comentário! Ficamos felizes por ser nosso leitor! Seja muito bem vindo! Acompanhe sempre as nossas notícias! A equipe Tribuna do Brasil agradece!