Ao tentar calar o ex-presidente com tornozeleiras, censura e perseguições judiciais, o sistema acaba alimentando um gigante político que ...
Ao tentar calar o ex-presidente com tornozeleiras, censura e perseguições judiciais, o sistema acaba alimentando um gigante político que cresce a cada tentativa de aniquilação.

A manhã da sexta-feira, 18 de julho, começou com mais uma operação da Polícia Federal que, em vez de gerar o constrangimento esperado, alimentou um fenômeno que cresce em dimensão e profundidade: a consolidação de Jair Bolsonaro como um símbolo de resistência nacional. O ex-presidente foi alvo de dois mandados de busca e apreensão e conduzido à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária para o uso de tornozeleira eletrônica — um gesto que muitos interpretaram como o ápice de uma perseguição judicial travestida de legalidade.
As medidas impostas incluem o recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h, proibição de contato com co-investigados, diplomatas e embaixadores, além da impossibilidade de se ausentar da comarca do Distrito Federal. No entanto, o que parecia ser uma ação para desmoralizar Bolsonaro se converteu, mais uma vez, em palco para o fortalecimento de seu capital simbólico e político.
Do “inimigo do sistema” ao símbolo de resistência
Cada nova operação contra Bolsonaro deixa de ser apenas uma manchete e passa a ser um tijolo na construção de um movimento social e político que transcende partidos. A retórica de seus adversários, que apostam na criminalização da imagem do ex-presidente, termina por lhe conferir uma aura de mártir político — um personagem que resiste mesmo sob as mais duras pressões institucionais.
A tentativa de enquadrar Jair Bolsonaro em diversas frentes — da “minuta do golpe” à polêmica das joias, das supostas articulações internacionais à desconfiança no sistema eleitoral — não tem surtido o efeito desejado. Muito pelo contrário: parte expressiva da população vê nele alguém que ousou desafiar os intocáveis, e que está pagando o preço por isso. O que os estrategistas do sistema parecem não perceber é que, ao invés de desidratá-lo, estão nutrindo um símbolo.
O homem cresce quando tentam diminuí-lo
A história está repleta de líderes que cresceram à sombra das perseguições. Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e até Luiz Inácio Lula da Silva, em momentos distintos, transformaram a repressão institucional em combustível para seus retornos triunfais. Com Bolsonaro, parece ocorrer o mesmo: quanto mais o atacam, mais ele cresce — não como mero político, mas como ideia.
A reação da sociedade à imposição da tornozeleira foi imediata. Redes sociais inundadas de manifestações de apoio, pronunciamentos de lideranças como o deputado Sóstenes Cavalcante (PL), além de nota oficial do Partido Liberal classificando as ações como “estranhas” e “repudiáveis”. O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, reafirmou: “Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades”.
Para a defesa do ex-presidente, as medidas são “severas, surpreendentes e indignas”, sobretudo diante do histórico de cooperação com o Judiciário. Mas essa indignação não vem apenas dos advogados: ela ecoa nas ruas, nas praças, nas comunidades digitais — nos lares onde Bolsonaro ainda é visto como o único que desafiou o sistema de frente, sem se curvar.
Uma visão míope sobre o futuro
Ao mirar no homem, o sistema parece ter se esquecido do movimento. A cada operação, cresce a adesão de cidadãos comuns, muitos dos quais não se identificavam com a política até verem um de seus representantes ser tratado com o rigor que, ironicamente, não se aplica a criminosos condenados.
Enquanto setores da elite institucional seguem empenhados em asfixiar a imagem de Jair Bolsonaro, acabam — sem perceber — regando as sementes de um levante democrático que ameaça florescer com intensidade nas próximas eleições. E não se trata apenas de 2026: o bolsonarismo já se articula para se expandir nas urnas municipais, onde tende a se agigantar em importantes capitais do país.
"Quem viver, verá! O ex-presidente não foi calado — está mais vivo do que nunca! Nem a facada conseguiu derrubá-lo, e muito menos uma tornozeleira será capaz de apagar o valor histórico e o idealismo de um homem que sonha com um Brasil livre de amarras ideológicas", declara Anderson Miranda, jornalista e cientista político.
As investigações — que incluem desde acusações de tentativa de golpe até o famigerado caso das joias e alegações de contatos com autoridades norte-americanas para supostas sanções ao Brasil — são graves e devem ser apuradas, mas o julgamento público parece pender para outro lado: o da desconfiança em relação às reais intenções do sistema.
A força de um movimento em gestação
Para o jornalista e cientista político Anderson Miranda, editor da Tribuna do Brasil, há um movimento que transcende Bolsonaro enquanto figura individual:
“O que o sistema ainda não entendeu é que Bolsonaro virou símbolo. Não é mais apenas o homem, mas a ideia. Cada vez que tentam empurrá-lo para o abismo, ele volta mais forte, como se algo invisível o sustentasse: o clamor popular.”
Diante do turbilhão de investigações, denúncias, operações e medidas cautelares, o que se observa é a cristalização de um sentimento: o de que há um projeto em curso para banir Bolsonaro da vida pública. E, como a história ensina, todo projeto de silenciamento tende a fracassar quando encontra eco na vontade coletiva.
Conclusão: de réu a líder de um movimento nacional
A grande ironia dessa história é que, ao tentar anular o ex-presidente, seus opositores estão ajudando a consolidá-lo como o maior nome da oposição contemporânea. Bolsonaro poderá, sim, responder na Justiça — como deve qualquer cidadão —, mas o que se consolida hoje é que seu nome já não pertence apenas a ele. Pertence a uma multidão.
E, no campo das ideias, a tornozeleira não prende ninguém.
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