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A conta chegou, hora de pagar o débito ESG do seu negócio

Por Reynaldo G. Júnior e Marco Stoppa, diretores da Reymaster Materiais Elétricos, de Curitiba, empresa com quase 40 anos...

Por Reynaldo G. Júnior e Marco Stoppa, diretores da Reymaster Materiais Elétricos, de Curitiba, empresa com quase 40 anos de atuação no mercado


Empresas de qualquer porte, das mais variadas atividades econômicas, têm um dever de casa: implantar Agenda ESG (Environment, Social and Governance) ou Meio Ambiente, Social e Governança em bom português.

Dizemos que é um dever de casa porque aderir à Agenda ESG não é uma mera questão de escolha, de querer ou não querer. É um dever mesmo – um dever com a sociedade, com o planeta. E, de quebra, faz bem para o negócio, visto que o mercado e os consumidores, cada vez mais, exigem e valorizam as organizações comprometidas com a sustentabilidade. 

Sabemos que incorporar essas práticas não é um processo fácil, nem feito do dia para noite. Não há um momento em que paramos e dizemos: “Pronto, Agenda ESG concluída com sucesso”. É um processo contínuo e exige comprometimento, planejamento e regularidade na implementação das práticas dentro da empresa.

Um estudo da Beon ESG e Aberje, denominado, “A maturidade ESG nas empresas brasileiras: avanços e desafios”, com dados recentes, do último ano (2024), mostra que apenas 20% das organizações publicam relatório de sustentabilidade, e que só 27% dispõem de avaliação de materialidade das práticas empregadas. Em contrapartida, o mesmo estudo sinaliza que nos últimos anos o engajamento das empresas com ESG vem em ascensão.

A letra “S”, de Social, é a que concentra a quase totalidade das ações. O conceito de responsabilidade social está na cultura das empresas há muito tempo, bem antes do surgimento da Agenda ESG. No Brasil, tivemos a ascensão, nos anos 1990, de práticas de responsabilidade social empresarial, fomentadas pelo terceiro setor.

Antes, a responsabilidade social voltava-se à promoção de necessidades básicas às pessoas. Iniciativas de contrapartida social, ações de formação, campanhas de combate às desigualdades estão na origem. Hoje, para além dessas, vemos a promoção da igualdade étnico-racial e o respeito às diversidades.

Para o pilar Meio Ambiente, as emergências climáticas acenderam o sinal de alerta. Desse modo, se ampliam exemplos de organizações com medidas de mitigação ou mesmo eliminação de impactos. Certificações que atestam práticas sustentáveis estão aí para estimular e reconhecer as empresas de fato comprometidas com a sobrevivência do planeta.

No que diz respeito à Governança, há a necessidade de autocrítica, olhar para dentro da corporação. Por isso talvez seja o mais complexo. Exige mudança de cultura e a quebra de paradigmas. Encontrar o equilíbrio entre preservação da história e da identidade da empresa e, ao mesmo tempo, adotar princípios, estruturas e processos que gerem valor sustentável, é uma das tarefas mais complicadas.

A Agenda ESG demanda consciência, arregaçar as mangas e resiliência para prosseguir, mesmo sabendo que os resultados não são imediatos, e nem sempre mensuráveis. Entretanto, o retorno vem. Se você ainda não começou, vale o ditado: “Nunca é tarde”. Se já está implementando: Parabéns! 


REFERÊNCIA (pesquisa citada):
https://exame.com/esg/esg-cresce-no-brasil-e-54-das-grandes-empresas-ja-tem-uma-estrategia-estruturada/

https://www.nexus.fsb.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Ebook_pesquisa_setembro.pdf


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