Xadrez Político: A Estratégica Escolha dos Vices em São Paulo A escolha do candidato a vice-prefeito ganha destaque na acirrada disputa pela...
Xadrez Político: A Estratégica Escolha dos Vices em São Paulo
A escolha do candidato a vice-prefeito ganha destaque na acirrada disputa pela prefeitura de São Paulo, a quarta maior cidade do mundo. Com 12 milhões de habitantes e 470 anos de história, a metrópole se prepara para uma das eleições mais disputadas de sua história, marcada para 6 de outubro.
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| Marco Maciel foi discreto e leal como vice de FHC. É considerado o vice da democracia! |
do vice não se resume apenas à capacidade de angariar votos, mas também à complementaridade que pode oferecer à chapa. Um exemplo notável é o do ex-vice-presidente Marco Maciel, que serviu com discrição e lealdade durante os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso, além de ter contribuído significativamente para a conquista de votos no Nordeste.
Na atual disputa paulistana, a segurança pública emerge como tema central, conforme apontam pesquisas do instituto Phoenix. Isso explica a indicação do coronel Mello Araújo (PL) como possível vice do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), uma escolha que reflete a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro na eleição municipal.
Entretanto, a definição do vice de Nunes ainda não está concluída, com o vereador Milton Leite (União Brasil) também pleiteando a posição. Esta indefinição ocorre às vésperas das convenções municipais, programadas entre 20 de julho e 5 de agosto, e pode impactar a estabilidade da campanha de Nunes.
Do outro lado do espectro político, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), apoiado pelo presidente Lula, apresenta como vice a ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Apesar da experiência de Marta, sua escolha não está isenta de controvérsias dentro do próprio PT.
Novos nomes também surgem no cenário eleitoral, como o empresário Pablo Marçal (PRTB), que promete apresentar um vice que "balançará" as campanhas dos adversários. Já Tabata Amaral (PSB) cogita ter o apresentador José Luiz Datena como companheiro de chapa, embora este também figure como pré-candidato pelo PSDB.
A mais recente pesquisa da AtlasIntel/CNN mostra Boulos na liderança com 35,7% das intenções de voto, seguido por Nunes com 23,4%, Marçal com 12,6% e Amaral com 10,7%.
À medida que as convenções se aproximam, fica claro que a escolha do vice pode ser determinante para o sucesso das campanhas. Um vice que complemente o perfil do candidato principal e dialogue com setores estratégicos do eleitorado pode fazer a diferença nesta acirrada disputa pela prefeitura da maior cidade do Brasil.

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