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Organização Paramilitar Wagner Group da RÚSSIA, chega a 50 mil homens e é vista como ameaça ao chefe do Kremlin

Wagner Group se fortalece na Rússia e já é visto como uma ameaça ao poder de Vladimir Putin Organização paramilitar saiu da obscuridade e já...

Wagner Group se fortalece na Rússia e já é visto como uma ameaça ao poder de Vladimir Putin
Organização paramilitar saiu da obscuridade e já tem um contingente de 50 mil homens

O Wagner Group, organização paramilitar russa envolvida ativamente na guerra contra a Ucrânia, atingiu a marca de 50 mil combatentes no conflito. Enquanto amplia suas tropas mercenárias, o oligarca Evgeny Prigozhin, tido como principal financiador da facção e um velho aliado do presidente Vladimir Putin, tem se mostrado cada vez mais crítico às forças armadas do país, gerando desconforto para o chefe do Kremlin. As informações são da revista Newsweek.

Recentemente, os mercenários reivindicaram os créditos pela tomada de Soledar, uma cidade estratégica ucraniana abundante em riquezas naturais na região de Donetsk, parcialmente ocupada pelas forças da Rússia. Prigozhin usou o feito do seu grupo de mercenários para desacreditar o exército russo.

Putin rejeitou as alegações de Prigozhin de que as forças do Wagner Group eram os responsáveis pela conquista, e afirmou que apenas as forças russas contribuíram para a captura de Soledar, segundo uma análise sobre a campanha russa na Ucrânia publicada na quinta-feira (19), o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, da sigla em inglês).

O presidente russo Vladimir Putin, de preto, e o empresário Evgeny Prigozhin (à dir.) (Foto: WikiCommons)

Em boletim de inteligência emitido nesta sexta-feira (20), o Ministério da Defesa do Reino Unido disse que o Wagner Group se registrou como uma entidade legal no final do ano passado, o que explica seu rápido crescimento.

“O registro dá continuidade ao desenvolvimento notavelmente rápido do perfil público do grupo tradicionalmente opaco. Prigozhin só admitiu ter fundado a Wagner em setembro de 2022. Em outubro de 2022, abriu uma sede brilhante em São Petersburgo”, disse o ministério.

A organização, que há até pouco tempo era envolta em mistério, resolveu definitivamente tornar sua existência pública no ano passado. Tanto que, em novembro, inaugurou a referida base central de operações em São Petesburgo, a segunda maior cidade da Rússia, que servirá também como centro para desenvolvimento de novas tecnologias militares a serviço do país.

“Wagner quase certamente agora comanda até 50 mil combatentes na Ucrânia e se tornou um componente chave da campanha da Ucrânia. O registro provavelmente visa maximizar o ganho comercial de Prigozhin e legitimar ainda mais a organização cada vez mais importante”, acrescentou o órgão de defesa britânico.

Pelo Twitter, o Ministério da Defesa britânico observou que as Empresas Militares Privadas (PMCs, da sigla em inglês) “permanecem ilegais na Rússia, apesar da prolongada discussão sobre a reforma da lei”.
Em uma análise sobre a campanha russa na Ucrânia publicada na quinta-feira (19), o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, da sigla em inglês) disse que Putin “provavelmente está se aliando cada vez mais aos adversários de Prigozhin e seu grupo, em um possível esforço para reduzir a influência do empresário na Rússia”.

O think tank com sede nos EUA observou que o presidente russo esteve na quarta-feira (18) com o governador de São Petersburgo, Alexander Beglov, que é “um dos inimigos declarados de Prigozhin”, pela primeira vez desde março de 2022. Em pauta, os líderes trataram sobre o papel da cidade na guerra contra Kiev.

Enquanto isso, o chefe do Estado-Maior, general Valery Gerasimov, teria declarado que o Wagner Group não pertence à estrutura das forças armadas russas, segundo o ISW. A afirmação teria sido feita pela autoridade militar em uma carta oficial, datada de 29 de dezembro de 2022, enviada em resposta ao inquérito do parlamentar da Duma em Moscou, Yevgeny Stupin, sobre o status da organização e sua “interação operacional” com o exército russo.

FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃOTRIBUNA DO BRASIL

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