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TBR | China repensa invasão à Taiwan mas não descarta um possível e iminente conflito de guerra

Invadir Taiwan exigiria logística impecável por parte da China e custaria vida demais, dizem analistas Mover equipamento e tropas pelo Estre...

Invadir Taiwan exigiria logística impecável por parte da China e custaria vida demais, dizem analistas
Mover equipamento e tropas pelo Estreito de Taiwan, atacar um exército motivado e enfrentar as defesas aéreas da ilha tendem a desestimular uma invasão

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, intensificou-se o debate quanto à possibilidade de a China fazer o mesmo com Taiwan. Ultimamente, os EUA, principais aliados militares da ilha, têm dito que partiriam em defesa do parceiro no evento de uma invasão, algo que antes mantinham apenas subentendido. Para um grupo de analistas ouvidos pela rede CNN, um ataque é viável militarmente, mas seria excessivamente custoso para todos os envolvidos. Tanto no campo material quanto no humano.

Taiwan é uma questão territorial sensível para os chineses. Nações estrangeiras que a tratem como nação autônoma estão, no entendimento de Beijing, em desacordo com o princípio defendido de “Uma Só China“, que também encara Hong Kong como parte do território chinês. Diante da aproximação entre Taipé e Washington, desde 2020 a China endureceu a retórica contra as reivindicações de independência da ilha.

Jatos militares chineses passaram a realizar exercícios militares nas regiões limítrofes com Taiwan e habitualmente invadem o espaço aéreo taiwanês, deixando claro que a China não aceitará a independência do território “sem uma guerra“.

Se essa ameaça chinesa viesse a se confirmar, o primeiro, e possivelmente o maior, desafio do Exército de Libertação Popular (ELP) seria cruzar os 117 quilômetros de oceano do Estreito de Taiwan. Durante a empreitada para chegar à ilha, as tropas chinesas seriam um alvo fácil, devido ao tamanho do efetivo e ao tempo necessário para realizar a travessia.

Soldados do Exército de Libertação Popular, da China (Foto: WikiCommons)

“Para Beijing ter perspectivas razoáveis de vitória, o ELP teria que mover milhares de tanques, canhões de artilharia, veículos blindados e lançadores de foguetes com as tropas. Montanhas de equipamentos e lagos de combustível teriam que cruzar com eles”, diz Ian Easton, autor do livro The Chinese Invasion Threat: Taiwan’s Defense and American Strategy in Asia (“A ameaça da invasão chinesa: a defesa de Taiwan e a estratégia americana na Ásia”, em tradução literal, sem edição em português).

Na visão de Phillips O’Brien, professor de estudos estratégicos da Universidade de St. Andrews, na Escócia, outro problema está na diferença de custo entre atacar e defender. Ele afirma que os mísseis antinavio que Taiwan vem estocando há anos custam muito menos que os navios da marinha chinesa, atualmente a maior do mundo com 360 embarcações de combate, contra 300 dos EUA. “Taiwan está produzindo essas coisas em massa. E elas são pequenas, não é como se (a China) pudesse acabar com todas elas”, disse.

O tamanho do contingente também é um fator de risco para Beijing, que precisaria usar mais de 1,2 milhão dos seus dois milhões de soldados para enfrentar as cerca de 450 mil tropas que os taiwaneses poderiam arregimentar. Seria um processo mais complexo que o sangrento desembarque na Normandia na Segunda Guerra Mundial, cujo número de mortos até hoje não se consegue precisar.

Já a participação norte-americana seria particularmente relevante nos combates aéreos, com seus 11 porta-aviões e a poderosa força aérea de Washington. Para os especialistas, esse é também um ponto que merece atenção de Washington, vez que Beijing costuma se gabar de seus mísseis de médio alcance DF-26 e DF-21D, batizados de “matadores de porta-aviões”.

Essa questão divide opiniões. Enquanto O’Brien alerta para os riscos de se aproximar demais da costa da China com os porta-aviões, o contra-almirante norte-americano Jeffery Anderson diz que tais embarcações não apenas são letais, como difíceis de derrotar.

Combates aéreos e em solo

Com os jatos em ação, a vantagem inicial é toda da China, que tem 1,6 mil aeronaves contra 300 de Taiwan. Os EUA ainda são donos da maior força aérea do mundo, com 2,7 mil aviões. Mas eles precisam cobrir todo o globo, enquanto Beijing concentra todo o seu poder de fogo na região.

Porém, conforme o conflito fosse avançando, a superioridade aérea chinesa diminuiria, vez que Taiwan tem em Washington um importante fornecedor de mísseis antiaéreos baratos e eficientes. É um problema semelhante ao que a Rússia tem enfrentado na Ucrânia, que se defende dos ataques de Moscou igualmente municiada pelas nações ocidentais.

Outro enorme desafio chinês seria a guerra em solo. Além dos 150 mil soldados que hoje fazem parte do exército taiwanês, há ainda 2,5 milhões de reservistas que poderiam vir a ser convocados. Há ainda outros fatores: a motivação de defender o próprio território, o maior conhecimento que os combatentes locais têm do terreno e o fato de que toda a preparação das forças armadas de Taiwan tem como foco se defender justamente de uma invasão chinesa.

Considerando todos esses fatores, sobretudo os desafios de logística e a perspectiva de perdas humanas, Bonnie Glaser, diretora do programa Ásia do think tank norte-americano German Marshall Fund, diz que uma invasão é pouco provável.

“Acho que o ELP não tem plena confiança de que pode tomar e controlar Taiwan. O próprio ELP fala sobre algumas das deficiências em sua capacidade”, disse ela. “E, obviamente, a guerra na Ucrânia destaca alguns dos desafios que a China pode enfrentar”.

Phillips O’Brien também enxerga no conflito que atualmente se desenvolve na Europa uma importante lição que a China precisa aprender. “Se a guerra ucraniana nos ensina alguma coisa, é que a guerra é quase sempre uma escolha precipitada. Não subestime seu oponente e não assuma que seus sistemas funcionarão tão bem”.

O embate, porém, pode não terminar em confronto militar, e sim em um bloqueio total da ilha. É o que já haviam apontado relatórios produzidos pelos EUA e por Taiwan em junho de 2021. Ambos reconhecem que a China é capaz de impor cortes dos tráfegos aéreo e naval e das redes de informação, sufocando a ilha e criando uma reação internacional semelhante àquela que seria causada por uma ação militar.

“Em um cenário de quarentena, o governo chinês assumiria efetivamente o controle das fronteiras aéreas e marítimas de Taiwan”, diz um relatório do think tank norte-americano Council on Foreign Relations, assinado por Robert Blackwill e Philip Zelikow.

Nesse caso, Beijing teria o controle da ilha e poderia inclusive impedir qualquer remessa de armamento pelos aliados de Taiwan. Assim, jogaria para Washington a decisão de atacar ou não a China para dar fim ao bloqueio.

FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4

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