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COP30: Brasil não está “maquiando” Belém, diz Tereza Campello

Foto: Agência Brasil Edição: Anderson Miranda | Tribuna do Brasil A diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econôm...

Atualidade Politica
Foto: Agência Brasil
Edição: Anderson Miranda | Tribuna do Brasil

A diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello, afirmou nesta quarta-feira (9), que a COP30 vai trazer mudanças estruturais para a cidade de Belém, sede do evento internacional, e não apenas uma maquiagem para que os visitantes de outros países possam ver. Segundo ela, apenas as obras que estão sendo realizadas pelo BNDES, contribuirão para que 500 mil pessoas deixem de viver em áreas vulneráveis, constantemente alagadas.

"Todas as nossas intervenções estão fora das áreas onde os turistas vão passar, provavelmente ninguém vai ver as obras que estamos fazendo. Belém vai deixar de ter 500 mil pessoas que vivem em situação de risco", disse nesta quarta-feira (9), do seminário A Transição Energética e a Sustentabilidade do Futuro, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

A diretora também rebateu críticas de que a cidade não está preparada para o evento.

"O presidente Lula, quando chamou a COP para Belém, não estava achando que Belém ia se transformar numa outra coisa. Ele sabia dos desafios não só logísticos, mas que são históricos, né, do Norte do país com relação ao saneamento e o que o mundo ia acabar vendo. Eu acho que o que ele queria era isso mesmo, que o mundo visse uma Amazônia não idílica", defendeu.

Segundo Campello, o BNDES e o governo estão atuando para solucionar os problemas de falta de hospedagem na cidade. "É um problema que nós temos que resolver mesmo. E estamos batalhando para que isso aconteça".

Investimento em outras cidades

De acordo com Campello, o modelo de investimento que está sendo empregado em Belém para a COP30 poderá ser replicado em outras cidades, contribuindo para a adaptação de locais mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, como calor excessivo e alagamentos.

"Estamos investindo e apostando em poder ter esse perfil de investimento em outras cidades brasileiras. Sabemos que a agenda de adaptação não é uma agenda trivial, é estratégica para o mundo. Temos que nos preparar para a transição [energética] e parte do que geramos no mundo destruindo a natureza e emitindo muito carbono já está fazendo com que a maior parte da população sofra com eventos climáticos dramáticos", disse.

De acordo com a diretora, é necessário, no entanto, mais recursos para que esses investimentos sejam possíveis.

"Nós precisamos de recursos, porque os países em desenvolvimento, os países pobres, serão os mais atingidos e não têm recursos para fazer frente a essas mudanças".

A Conferência das Nações Unidas para Mudanças do Clima (COP30) será em novembro deste ano, em Belém. A COP30 é um espaço onde os países discutem medidas para limitar o aquecimento da terra produzido, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis. O aquecimento do planeta produz desastres climáticos e compromete a segurança dos povos em todo o mundo.

Com informações da: EBC / Agência Brasil

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