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Dia Internacional da Mulher: O impacto do Meninas Velozes na popularização da ciência

Estimular que uma nova geração de mulheres esteja consciente de sua potência é também um compromisso da Fundação de Apoio à Pesquisa do Dist...

Meninas Velozes: Impulsionando o Futuro da Ciência com Elas
Estimular que uma nova geração de mulheres esteja consciente de sua potência é também um compromisso da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) | Foto: Divulgação/FAPDF

No Dia da Mulher, o programa Meninas Velozes destaca o poder feminino na ciência, transformando vidas e construindo um futuro mais justo e inovador


A data de 8 de março ganha, gradativamente, maior destaque e reflexões em diferentes setores conforme os direitos e acessos das mulheres vão se ampliando ao redor do mundo. Estimular que uma nova geração de mulheres esteja consciente de sua potência é também um compromisso da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), que reforça seu compromisso com a equidade de gênero na ciência ao apoiar iniciativas como o programa Meninas Velozes.

A iniciativa, coordenada pela professora Dianne Magalhães Viana, da Universidade de Brasília (UnB), visa a promover a inclusão de meninas da periferia nas engenharias e ciências exatas. "A FAPDF tem um papel essencial no desenvolvimento de pesquisas que não apenas impulsionam a inovação, mas também transformam realidades, reduzindo desigualdades históricas e fortalecendo a presença feminina nas ciências", destaca Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF.

Financiamento

Graças ao apoio da FAPDF, o Meninas Velozes tem ampliado a compreensão sobre os desafios enfrentados por mulheres no acesso e permanência em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O financiamento permitiu a investigação de fatores sociais que influenciam a escolha profissional das meninas, além de possibilitar a criação de metodologias inovadoras baseadas em aprendizagem ativa. A parceria internacional com a professora Valerie Ganem, da Université Sorbonne Paris Nord, viabilizada pelo financiamento, fortaleceu a internacionalização do projeto. Em 2024, a professora Ganem atuou como pesquisadora visitante, aprofundando estudos sobre a afinidade das alunas com as ciências e matemáticas desde o ensino fundamental.

A pesquisadora Maura Angélica Milfont Shzu, especialista em metodologias ativas e educação STEM, reforça a importância de ampliar a presença feminina nessas áreas. "A equidade de gênero em STEM impacta diretamente a economia, o bem-estar social e a justiça. Quanto mais mulheres em carreiras científicas, maior o desenvolvimento de soluções inovadoras e inclusivas". Ela também alerta para a necessidade de políticas públicas voltadas à formação e permanência de mulheres, especialmente negras e de baixa renda, nas engenharias e ciências exatas. "Muitas desistem por falta de suporte e por enfrentarem ambientes hostis. Projetos como o Meninas Velozes são fundamentais para mudar esse cenário", afirma.

Transformando histórias

A trajetória de Andressa Fonsêca Coelho, graduanda em Comunicação Social e atual mentora do projeto, é um reflexo do impacto do Meninas Velozes. "Entrei no programa no ensino médio, cheia de incertezas. Hoje, como monitora, ajudo outras meninas a se verem como parte desse mundo. A educação transforma e abre portas", conta. Ela enfatiza que a mudança na percepção social sobre o papel das mulheres na ciência passa pela educação e representatividade. "Precisamos ver mais mulheres nessas carreiras, tanto nas universidades quanto no mercado de trabalho. Isso encoraja novas gerações".

Expandindo horizontes

Para Laura Sousa, engenheira florestal e mestranda em Botânica pela UnB, a presença feminina é essencial para um futuro inovador e inclusivo. Desde 2013, o Meninas Velozes impactou mais de 560 alunas em 150 oficinas. Agora, em nível nacional, a iniciativa se expande com parcerias com universidades como UTFPR, UFU, UFRN e UFES, ampliando seu alcance e garantindo que mais meninas tenham acesso às ciências e engenharias. "Ao ocupar espaços historicamente negados às mulheres, o Meninas Velozes transforma vidas e abre caminho para novas gerações de cientistas e engenheiras", conclui Laura. Com o apoio da FAPDF, a ciência brasileira se fortalece e avança na construção de um futuro mais justo, diverso e inclusivo para as mulheres e meninas do Distrito Federal e do Brasil.

Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)

Por Agência Brasília

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