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Vício em celulares: como lidar com adolescentes dependentes de tecnologia, segundo psicólogo russo

Imagem:  Youtube (News.ru / Reprodução)   Debate ganha força depois que nova lei restringiu uso de celulares em sala de aula para combater d...

Imagem:  Youtube (News.ru / Reprodução) 


Debate ganha força depois que nova lei restringiu uso de celulares em sala de aula para combater distração e dependência digital

Em entrevista ao podcast "We Need to Figure It Out", disponível no YouTube, o psicólogo familiar russo Konstantin Nikulin abordou o crescente problema do vício em celulares entre adolescentes, oferecendo dicas para pais que buscam soluções.

Nikulin destaca a importância de estar atento aos sinais de dependência tecnológica nos jovens. Ele menciona que muitos pais oferecem celulares aos filhos desde a primeira infância, o que pode levar ao vício. O psicólogo ressalta que é determinante identificar os critérios de dependência, como reações emocionais intensas ao interromper o uso de jogos ou aplicativos, falta de outros interesses sociais além dos jogos e dificuldades em esperar entre as sessões de jogo.

 "Vejo crianças de dois anos em carrinhos de bebê, já segurando celulares. Isso se tornou comum no metrô e em outros transportes públicos", pontua o especialista.

Para lidar com o problema, Nikulin enfatiza a importância do diálogo e da confiança na relação entre pais e filhos. Ele sugere que os pais conversem com os adolescentes, buscando entender o que eles buscam nos jogos e aplicativos, como a sensação de pertencimento a um grupo.

"Se, ao desligar o dispositivo, a criança ou adolescente apresenta uma forte reação emocional, fica nervoso, irritado ou chega a gritar, isso é um claro indicativo de dependência", explica.

O psicólogo também propõe a desintoxicação digital como uma forma de tratamento. Ele sugere que os pais estabeleçam um período de tempo, como durante as férias escolares, em que todos da família se afastem dos dispositivos eletrônicos. Nikulin menciona que, em alguns casos mais graves, pode ser necessário buscar ajuda de um psiquiatra ou de um especialista em dependência.

"O ideal é que toda a família participe. Os pais podem adotar celulares mais simples, como os de botões, e estabelecer um período de uma a três semanas sem acesso a dispositivos", recomenda.

Prevenção

Nikulin adverte que é mais fácil prevenir o vício em celulares do que tratá-lo. Ele aconselha os pais a estabelecerem limites claros para o uso de dispositivos eletrônicos desde a infância, incentivando atividades ao ar livre, esportes e outras formas de interação social.

Nova lei nas escolas

Além das estratégias propostas por Nikulin, é importante destacar que no Brasil entrou em vigor uma nova lei que proíbe o uso de celulares em sala de aula. Essa medida busca reduzir a distração dos alunos e combater a dependência digital, incentivando um ambiente de aprendizagem mais focado e interativo. 

A proibição visa não apenas melhorar o desempenho acadêmico, mas também promover a socialização e a saúde mental dos estudantes. O cumprimento dessa lei é uma responsabilidade compartilhada entre pais, professores e instituições de ensino, que devem trabalhar juntos para assegurar um uso saudável e equilibrado da tecnologia entre os jovens.

Dicas práticas

  • Esteja atento aos sinais de dependência tecnológica em seus filhos.
  • Converse com seus filhos sobre o uso de celulares e jogos.
  • Incentive atividades sociais e ao ar livre.
  • Estabeleça limites claros para o uso de dispositivos eletrônicos.
  • Considere a desintoxicação digital em casos mais graves.
  • Busque ajuda profissional se necessário.

Ao seguir as dicas do psicólogo Konstantin Nikulin, os pais podem ajudar seus filhos a superar o vício em celulares e a desenvolver uma relação mais saudável com a tecnologia.

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