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CHINA expande atuação no AFEGANISTÃO e aumenta dominação na exploração de GÁS e PETRÓLEO

China assina acordo com o Taleban para exploração de gás e petróleo no Afeganistão Contrato pode chegar a US$ 540 milhões e é o primeiro fir...

China assina acordo com o Taleban para exploração de gás e petróleo no Afeganistão
Contrato pode chegar a US$ 540 milhões e é o primeiro firmado pelos radicais desde a tomada de poder em 2021

A empresa Xinjiang Central Asia Petroleum and Gas Co (CAPEIC), da China, firmou um acordo de até US$ 540 milhões com o Taleban para explorar uma reserva de petróleo e possivelmente de gás natural na porção norte do Afeganistão. As informações são da rede Voice of America.

O acordo, o primeiro firmado por uma nação estrangeira com os talibãs desde que eles assumiram o poder no país, em agosto de 2021, foi assinado em Cabul, na quinta-feira (5), e terá um aporte inicial de US$ 150 milhões, que posteriormente pode ser elevado para US$ 540 milhões.

O contrato é válido por 25 anos dá ao Taleban uma participação de 20% no projeto, com a possibilidade de ampliação futura para até 75%. A expectativa é de que sejam gerados cerca de três mil empregos para cidadãos afegãos.

“O projeto petrolífero Amu Darya é um importante projeto de cooperação prática entre a China e o Afeganistão”, disse Wang Yu, embaixador chinês em Cabul. “O progresso deste projeto criou um modelo para a cooperação China-Afeganistão em grandes projetos em energia e outros campos”.

O subsolo afegão pode conter fontes inexploradas que escondem uma riqueza mineral avaliada em até US$ 1 trilhão. A informação não é novidade e chegou ao conhecimento do Taleban antes mesmo da retirada de tropas dos Estados Unidos, finalizada em agosto de 2021.

Um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) publicado em maio daquele ano já sugeria que uma das principais fontes de riqueza do país seria a “exploração mineral”. A informação também não é novidade para Beijing, que já investia no setor antes mesmo de os talibãs ascenderem ao poder.

Reunião de líderes do governo talibã no Afeganistão (Foto: twitter.com/IeaOffice)

Insegurança

A relação Beijing-Cabul sofreu um pequeno impacto recentemente, após um ataque armado no dia 12 de dezembro ao Longan Hotel, local bastante frequentado por cidadãos chineses. À época, a China chegou a emitir um comunicado a seus cidadãos para que deixassem o Afeganistão “o mais rápido possível” devido à insegurança.

Na ocasião do atentado, Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, cobrou uma “investigação completa” do ocorrido e instou o Taleban a adotar “medidas firmes e resolutas para garantir a segurança dos cidadãos, instituições e projetos chineses no Afeganistão”.

Agora, por ocasião do contrato, Wang Yu voltou a citar a questão. “Acredito e espero que o lado afegão tome medidas práticas e eficazes para garantir uma operação tranquila e segura do projeto, de modo a aumentar a confiança de mais investidores estrangeiros para desenvolver seus negócios no Afeganistão”, disse ele, prometendo ainda que a empresa chinesa “cumprirá rigorosamente as leis afegãs”.

Por que isso importa?

Desde que chegou ao poder, o Taleban busca reconhecimento global como governo afegão de direito. Trata-se de uma necessidade urgente, pois fortaleceria financeiramente um país pobre e sem perspectiva imediata de gerar riqueza. O Afeganistão tem bilhões de dólares em fundos congelados em bancos dos EUA, da Europa e do Oriente Médio.

A própria China não reconhece oficialmente o Taleban como governo efetivo do Afeganistão e tem dito que não pretende ser o primeiro país a tomar tal iniciativa diplomática. Porém, os governos já vinham esboçando relações comerciais, com Beijing avaliando a possibilidade de investir bilhões no setor de mineração afegão.

No final de 2021, o embaixador chinês no Afeganistão disse que a China também vem dando suporte ao Afeganistão no campo diplomático. “Temos falado no cenário internacional pelos países em desenvolvimento, como o Afeganistão e outros países que sofrem tratamento injusto”, disse ele.

Enquanto o reconhecimento global não ocorre, o país continua marginalizado da comunidade internacional. A razão para o isolamento global do Afeganistão é o radicalismo dos talibãs, que desde a retomada de poder trouxeram de volta punições bárbaras, como o açoitamento, amputações de membros e execuções públicas, impondo ainda uma dura repressão às mulheres.

FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃOTRIBUNA DO BRASIL

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