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Família do presidente deposto do Perú recebe asilo do México e desencadeia crise diplomática

Família de Pedro Castillo ganha asilo no México e gera crise diplomática com o Peru Pelo Twitter, o ministro das Relações Exteriores do Méxi...

Família de Pedro Castillo ganha asilo no México e gera crise diplomática com o Peru
Pelo Twitter, o ministro das Relações Exteriores do México explicou que os parentes do ex-líder do Peru já estão na Cidade do México

A família do presidente peruano deposto Pedro Castillo trocou o país pelo México após receber uma oferta de asilo. O político, um ex-professor e líder sindical, foi preso no último dia 7 após anunciar a dissolução do Congresso e a formação de um governo de emergência. As informações são da rede BBC.

O ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, confirmou o asilo concedido à família de Castillo. “Informo que a família de Pedro Castillo já se encontra na Cidade do México. Nosso país honrou sua tradição de asilo. Reconheço o Embaixador Pablo Monroy pela eficácia de seus esforços em circunstâncias complexas”.
O ex-presidente é casado com Lilia Paredes, com quem tem dois filhos. Ela também é alvo de investigação das autoridades peruanas por supostamente coordenar uma rede criminosa de lavagem de dinheiro liderada pelo marido, segundo a rede CNN.

O embaixador mexicano em Lima, Pablo Monroy, já deixou o Peru após ter sido declarado persona non grata e ter recebido a ordem de ir embora em 72 horas, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores do México na terça-feira (20).

Pedro Castillo em comício de sua campanha eleitoral, março de 2021, na cidade de Ayacucho, Peru (Foto: Reprodução/Peru Libre)

Castillo, que sofreu impeachment, foi detido quando se dirigia à embaixada mexicana em Lima para pedir asilo, segundo os promotores. A grande maioria dos legisladores peruanos votou a favor de seu impedimento tão logo ele declarou estado de emergência e anunciou a dissolução do parlamento. Ele está atualmente em “prisão preventiva” por 18 meses por suposta “rebelião e conspiração”, acusações que nega.

O presidente mexicano, López Obrador, criticou o impeachment de Castillo, dizendo que seu homólogo peruano foi vítima de “assédio” de “seus adversários, especialmente das elites econômicas e políticas daquele país”.

A cadeira de Castillo foi assumida por sua vice-presidente, Dina Boluarte, que pediu a antecipação das eleições em dois anos, devendo ocorrer até abril de 2024.
Violência

Apoiadores de Castillo têm realizado manifestações contra sua deposição em todo o país. Em algumas regiões, policiais e manifestantes entraram em confronto durante os atos, tidos como de pequena escala. Gás lacrimogêneo chegou a ser usado para conter os protestos.

Cerca de 26 pessoas morreram na violência que tomou o país desde que a crise se instalou, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira (19). Boa parte vem da área rural e predominantemente indígena de Ayacucho, no sul do país. Há também casos de violência contra menores que participaram de protestos no país.

Em uma declaração conjunta na semana passada, os governos de Colômbia, México, Argentina e Bolívia expressaram preocupação com o destino de Castillo, repercutiu a rede CNN. Os líderes sul-americanos alegam que o político foi vítima de “assédio antidemocrático” desde sua eleição em 2021 e instaram o Peru a honrar os resultados das eleições presidenciais.

FONTE: AREFERENCIA.COM | EDIÇÃOTRIBUNA DO BRASIL

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