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EDUCAÇÃO | Retorno das aulas no DF é marcada por poucas adesões. População ainda insegura!

Mais de seis meses após a suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares do Distrito Federal, em 11 de março, os estabe...

Mais de seis meses após a suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares do Distrito Federal, em 11 de março, os estabelecimentos estão autorizados a retomar as atividades nesta segunda (21). A expectativa é que somente 25% dos alunos retornem presencialmente, pois a adesão não é obrigatória. 

Foto | Edição: Matheus Salomão - Redação Tribuna do DF

As escolas particulares que atendem alunos da educação infantil e do ensino fundamental I (da 1ª à 4ª série) voltaram às aulas presenciais nesta segunda-feira (21), no Distrito Federal. O retorno foi marcado por novos protocolos de higiene e segurança e pouquíssimas adesões.

Tapetes sanitizantes, álcool em gel e higienizadores de mochilas dividiram a cena com balões coloridos na porta dos colégios. Apesar da presença de poucos estudantes, os que compareceram ficaram com os sorrisos escondidos atrás das máscaras, de uso obrigatório.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Portal Tribuna do DF nos principais estabelecimentos de ensino particulares do DF na data de hoje (21), o maior índice de adesões foi da educação infantil e uma pequena parte do ensino fundamental I. As demais fases, ensino fundamental II e ensino médio, não aderiram ao decreto em virtude de pesquisas internas que algumas escolas realizaram diretamente com os pais quanto à liberação dos filhos para retorno às aulas presenciais, obtendo no entanto um resultado extremamente baixo de aprovação, o que obrigou muitos estabelecimentos a permanecerem com as aulas Online.

A população, apesar de todas as liberações e decretos autorizando a flexibilização de alguns setores econômicos, ainda permanece muito insegura, principalmente em virtude dos atuais dados registrados de morte e infecções que ainda permanecem, e por não se ter um posicionamento concreto sobre uma vacina efetiva que traga a imunização à população, a ponto de se sentirem protegidas contra a Covid-19.

A retomada das atividades ocorre no período em que a capital registra 3.062 mortes pela Covid-19 e 183,7 mil infectados. Os dados constam no mais recente boletim da Secretaria de Saúde, divulgado na noite deste domingo (20). 

Enquanto na rede pública a volta ainda está longe de virar realidade, nas particulares, a liberação ocorreu em meio a uma batalha judicial. O Governo do Distrito Federal chegou a permitir o retorno desses alunos no dia 27 de julho, mas, no dia seguinte, a proibição das atividades voltou a ser imposta pela Justiça. 

Calendário 

Depois de audiência de conciliação virtual, entidades que representam escolas e os docentes definiram um novo calendário para a retomada. Hoje começam as atividades da educação infantil - de 0 a 5 anos - e do ensino fundamental 1 para alunos do 1º a 5º ano. No caso do ensino fundamental 2 - 6º ao 9º ano - o retorno está previsto em 19 de outubro. Já o ensino médio e os cursos profissionalizantes retomarão as classes presenciais em 26 de outubro. 

Segundo levantamento feito em maio pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe), que representa mais de 570 escolas, com a participação de mais de 34 mil pais e/ou responsáveis da rede particular, nem todos retornariam ao ambiente escolar no primeiro momento. 

“Foi uma decisão acertada, pois será possível acolher os filhos das famílias que precisam trabalhar e querem um espaço seguro de aprendizagem. Acreditamos que 25% das escolas voltarão, e entre 20% e 30% dos alunos estarão na sala de aula”, disse presidente do Sinepe, Álvaro Domingues. 

Como o retorno presencial não é obrigatório, as escolas continuarão oferecendo conteúdo online para os alunos que preferirem o ensino remoto. “Existe um número considerável que prefere aguardar, ou tem restrições de saúde, e naturalmente deve ser respeitado em seu direito. Porém, isso não pode impedir àqueles que, por opção ou liberdade, precisam e desejam que seus filhos estejam amparados numa instituição devidamente credenciada”, avaliou o professor. 

Testagem 

Por decisão judicial, não haverá testagem em massa para detectar covid-19 entre profissionais das escolas. O teste é exigido apenas para os que tiverem suspeita de contaminação ou que tiveram contato com pacientes da doença. 

Regras 

A Justiça também definiu protocolos a serem adotados pelas instituições de ensino para resguardar alunos e colaboradores dos riscos de contágio pelo novo coronavírus. No rol de novas regras está, por exemplo, fornecimento de luvas descartáveis, protetores faciais (face shields), aventais e outros aparatos necessários para os professores, instrutores e demais profissionais que trabalhem diretamente com alunos da educação infantil 

Também está prevista a utilização de gorros e jalecos nas situações de alimentação e contato direto com as crianças. Outra exigência diz respeito ao uso dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) necessários aos trabalhadores (empregados diretos ou terceirizados) obrigatórios para cada tipo de atividade, principalmente para atividades de limpeza, retirada e troca do lixo, manuseio e manipulação de alimentos ou livros e aferição de temperatura. 

As escolas terão que fornecer máscaras aos empregados, adequadas aos graus de risco de contaminação a que o trabalhador estiver exposto e em quantidade suficiente e que atenda à limitação do período de uso da máscara. Há ainda limitação máxima de 50% do contingente de alunos, por sala, em aulas presenciais, respeitada metade do limite máximo de ocupação do espaço de cada sala, nos termos da legislação educacional e o distanciamento de 1,5 metro entre os alunos. 

Trabalhadores e alunos infectados ou que apresentem sintomas da Covid-19 precisam ser afastados imediatamente até que se submetam a exame específico que ateste ou não a contaminação. 

AGÊNCIA BRASIL

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